quarta-feira, novembro 28, 2007

h2o by howard s.

just a dream. sonhei com w.m. a noite inteira. conversando numa mesa de bar. até meus sonhos são platônicos.

terça-feira, novembro 27, 2007

e por falar em nelson motta ele esteve em cabo frio uns dois meses atrás. deu uma entrevista no teatro municipal da cidade. tá. mariana foi com o namorado bacana e jornalista. pediu autógrafo pra mamãe aqui. ele a chamou de gatinha. eu acho ele uma coisa. pequenininho e gostosinho.

tim maia. nelson motta lançou livro e só ouço boas críticas. enfim, tim maia morou no meu edifício. edifício araquem se não me engano apartamento 401. era alugado mas de frente pra praia. eu devia ter uns quatorze quinze anos. só encontrava de manhã cedo. eu indo para à escola ele chegando, é claro. nunca me deu bom dia. nunca falou oi. nunca nem olhou pra minha cara. nem mesmo quando estes encontros eram dentro do elevador. ahaha. eu e tim maia no elevador. olhava pra ele e ficava imaginando o que eram aquelas manchas que ele tinha no rosto. tinha medo dele também. sei lá. nunca comprei nenhum disco do tim maia. não sei. não gostava dele mesmo. acho que vou comprar o disco ( disco não alba regina, livro ! ) para ver e o que nelson motta tem para me contar. vai ser difícil mudar minha opinião mas vou tentar. me dê motivos ....

segunda-feira, novembro 26, 2007

texto maravilhoso de rosana hermann no ql. como é bom não mesentir só nos meus sentimentos.

eu sinto saudade. de todos os que amei. de bons momentos. eu sinto saudade. os últimos dias foram de saudade. tanta que foi gerado um post. estava com saudade do tom. escrevi. hoje não aguentei de saudade. fui até a minha rua antiga procurar por ele. parei o carro na porta da garagem. desci do carro. chamei uma duas três vezes. lá vem ele miando miando saindo da garagem ao lado da minha ex casa. direto para minhas pernas ronronando e miando. chorei baldes com ele nos meus braços. a dúvida me dividindo em sei lá quantos pedaços. agi por impulso. abri a porta do carro com ele nos meus braços e nos trouxe para casa. agora estou aqui. estamos aqui. eu e ele na nossa escrivaninha. eu escrevendo. ele tomando banho de sol num final de tarde. ( ai quem dera eu pudesse buscar minhas outras saudades assim ). tom e eu.

a.

domingo, novembro 25, 2007

o céu é o mundo paralelo. eu acredito em mundo paralelo.




jardim botânico. novembro de 2007. é incrível o que este lugar faz comigo. não sei não. sacode minhas emoções. não são apenas árvores e plantas e tudo mais. para mim é um jardim sensorial. mesmo. porque sinto tanto tanta coisa ... tá. estávamos nós ali no laguinho olhando e olhando os peixes ( acho os peixes os animais mais sem graça do mundo. ) e este sr. parou bem ao nosso lado. comecei a construí-lo na minha visão de baixo para cima. tênis calça jeans clara camisa cabelos brancos ( bran-cos) e óculos. susto. apontava cada peixe e os documentava. explicava um por um. eu parada olhando para ele. não, encarando. mesmo. arranquei a máquina da mariana e fotografei. assim, na cara dura. sem vergonha. invasão. sabe porque? ele era igual ao meu pai. viajei no senhor. tipo: será que ele é meu pai? travestido de alguém? e ainda me chega com este sotaque não sei da onde? pensava e pensava: como é igual ao meu pai ...poderia ter sido meu pai ali. aquela era uma manhã de novembro no jardim botânico como tantas que eu tive com ele. sons. sensações. era novembro no jardim botânico.

25 de novembro. hoje é o dia do aniversário do meu pai. lembrei que eu nunca cantei parabéns com ele ou comi o pedaço de um bolo de aniversário com ele. sei não. às vezes eu penso que só nos lembramos do aniversário dealguém por mera repetição sabe como é? pois é. eu sei que o dia 7 de setembro é o dia da independência bla bla bla. eu sei que o dia 25 de novembro é o dia do aniversário do meu pai. olha só eu me perdendo novamente. sendo assim, me lembrei. tá. mas a verdade verdadeira é que eu lembro dele todos os dias. hoje é dia 25 de novembro.

sábado, novembro 24, 2007

carlos alberto riccelli tem 61 anos. bruna lombardi tem 55 anos. eu tenho 44 anos. nunca li tanta inutilidade num dia só. quanta bobagem. quanta inércia. quanto absolutamente nada. nada nada.

ao lado do meu hotel, já é meu tamanha é a intimidade, há um café - livraria. tão arrumadinho. donos franceses. simpáticos. como assim franceses e simpáticos? pois é. milagres acontecem até com os franceses. o fato é que eles tem ótimos títulos. livros lindos. e pequei. grande coisa. mas como já saquei que deus me ama apesar dos meus pecados, pequei novamente. pronto: chacal, virginia w., katherine m. , um sobre a livraria shakespeare and co. e sua proprietária sylvia beach. capote. estou em shakespeare and company. sonhando. que um dia eu serei a proprietária de uma livraria. ler e sonhar.

na verdade eu queria um vestido armani. cry babe.

a loja tem vestidos. vestidos super coloridos. de jersey. longos. curtos. meio década de setenta. sabe como é? eu não gosto de jersey apesar de ser gostoso o contato dele com a pele. sempre meio gelado. bom no verão. mas é que jersey e me lembra aqueles vestidos chemisier ( ? ) que são vendidos em lojas duvidosas na av. copacabana. esquece. vesti uns cinco, sei lá. a vendedora me empurrando mais um mais um. eu pensando: ela tem uma meta pra bater. tenha dó. ela parecia uma daquelas cantoras da série antonia e com certeza sabe disso. por isso, segue direitinho o modelo. tá. tenho 1,55 de altura ( claro ) estes vestidos longos podem ser um vexame. ainda mais coloridíssimos e pra fechar de jersey! então ela me joga o último. branco com desenhos em preto e um toque de vermelho ... quando vesti parecia que estava sendo coberta por um lenço gigantesco e gelado. fiquei feliz. devo dizer que comprei por impulso. mas é lindo. não sei se vou usar. se vou usar só uma vez. não sei. mas comprei o vestido de jersey colorido. quem diria. eu vestindo jersey.

se vou à banca prefiro nem olhar para jornal estas coisas. pelo menos não o primeiro caderno. pois é. fico só no segundo caderno. eu sei que vivo no planeta terra. não preciso que fiquem me lembrando isso o tempo todo. então tá. revistas bobinhas. não leio caras acho pra lá de cafona. vou de quem e contigo ( ahaha ). casamento de dois atores. maria e caio blat. a tal maria vivia esbarrando em mim no supermercado princesa em búzios. ela era casada com o paulo betti ( ainda não compreendi a troca betti/caio blat ) tá. igreja cheia de atores. escalão 1, 2, 3. globo e record. a mais chique? christine fernandes. tudo bem. ela não é uma atriz top top. mas é chic. daquelas que podem se enrolar num metro de chita florido calçar uma havaianas cor de laranja e sair. chic. para ser chic é necessário nascer chic. christine fernandes: a mais chic.

cinema ontem. joaq p. adoro. na minha lista de dois ele fica ali se revezando com w.m. nossa. uau.

" my name is joaquin, and i am an actor ."

sexta-feira, novembro 23, 2007




dia lindo. lindo. sol. mas não estava quente. o tempo estava temperado. então fomos almoçar. não havia compromissos. nem dúvidas. não havia nada que agitasse nossos corações. havia somente a tranquilidade de um dia temperado. será que isso é somente?

quinta-feira, novembro 22, 2007




este é tom. tom cat. my cat. quem sabe de mim conhece nossa estória. esbarramos um no outro na esquina da minha antiga casa. ele era pequeno. muito pequeno. e magro. e tudo mais. coloquei ele no carro e levei pra casa. isto era setembro de 2005. daí pra frente nos tornamos amigos. muito amigos. sabe como é? ele cresceu. e passava horas na janela olhando para o jardim. horas na janela. durante o dia durante a noite. um belo dia ele sumiu. sumiu. sumiu um dia inteiro. fui para a rua e gritei por ele. então tá. os gatos não são como cachorros ou gentes. gatos são gatos. seres totalmente à parte neste mundo de meu deus. tá. ele voltou no dia seguinte. miando e miando. eu cismava que, quando ele fazia isso estava me chamando. então ele pulava na escrivaninha se arrumava entre o monitor e a impressora e dormia enquanto eu escrevia lia sei lá mais o quê. tom saía todos os dias. aprendeu a dar a volta no quarteirão. então, muitas vezes entrava pela porta da frente. pois é. ele sentava na frente da porta e miava até eu abrir. tom cat.
nos meus dias de angústia, pode ser doideira da minha cabeça, ele não saía de casa. ficava ali. deitado num cantinho perto da escada. chegava perto de mim, roçava a cabeça na minha mão e voltava para seu posto. então, no dia seguinte voltava para a rua. ia e vinha. absolutamente livre. quando chegávamos de carro e eu abria o portão lá vinha ele miandomiando miando e entrava em casa comigo. tom cat. foi então que nos mudamos. de uma casa para um apartamento. coloquei meus gatos naquelas caixas que carregam gatos para cima e para baixo. e lá veio tom cat para o apartamento. nas janelas e nas varandas, redes. temos crianças em casa. era o início do martírio de tom cat. então ele fez número 1 e número 2 pela casa toda. esperei. achava que ele estava estressado com a mudança. passaram-se os dias. tom cat fez pipi bem no meu pé. fez pipi e sentou ao meu lado. ok. andava pela casa. passava horas na mesma posição olhando para a rua. miava miava miava. triste. tom cat triste. poor tom cat. houve então aquele dia em que ele me seguia pela casa toda miando e miando. poor tom cat. sentei no sofá. ele sentou na mesinha bem a minha frente. olhar fixo. eu lembrei de uma música do paul mc cartney ... when you're young and your heart is an open book you used to say live and let live... e fiquei triste. poor alba regina. percebi que a alegria do meu tom cat estava nas minhas mãos. gatos. não são seres humanos. a cat is a cat is a cat. ok. peguei a caixa para gatos e o coloquei dentro. voltei à rua aonde morava. desci do carro e coloquei a caixa no chão. abri a portinhola. ele saiu. lentamente. lentamente. aumentou a passada e foi. nem olhou para trás. ele foi. tom cat. o único. tom cat. você compreende que eu não tinha o direito de ir contra a natureza dele? não. eu não podia. tom cat é o gato. os gatos são livres. liberdade para os gatos. salve tom! ( porque enquanto ele sofria aqui trancado no apartamento lembrei de mim e do meu desejo de ser livre ).

a parada é o seguinte: estou lotada de coisas para escrever aqui. tá. elas ficam aqui dentro de mim pipocando disputando quem vai sair primeiro e dá nisso: fica tudo travado. travado. então é necessário um pouco de paciência ( minha, of course ). estou aqui. muita calma nesta hora.

hello crazy people!

quinta-feira, novembro 15, 2007

angelina jolie na marie claire. gostei demais. sempre me senti meio lotada de angelina jolie e brad pitt o tempo todo. aquela coisa. eles também, com certeza sentem isso também do jeito deles. enfim, gostei de cada coisa que ela disse. tá. hoje me vem a "notícia" que eles compraram uma ilha artificial sei lá aonde que possui o formado da etiópia em homenagem a filha deles zahara . sei lá. só sei que a tal ilha custa tipo uns seis milhões de dólares. seis milhões ou mais do que isto. fiquei meio passada. sei lá. tomara eles usem este espaço para coisas boas e úteis. tomara. voltando, de qualquer jeito lendo a matéria em m.c. percebi que no fundo no fundo somos todas mulheres. mulherezinhas.

brainstorm. tem acontecido comigo. porque não sei o que acontece. melhor dizendo,é claro que sei, enfim, porque tenho brancos homéricos na minha vida. tipo não me lembro de períodos. como se eu nunca os tivesse vivido. tá. então agora reservo momentos para mim. puxando e puxando pela memória. como um gato brinca com um novelo de lã. tá. a amber f. comentou outro dia que viu ele. selton mello. e puff! lembrei de uma vez em ipanema. tipo uns dez anos atrás. eu na prudente indo em direção a visconde de pirajá ali pertinho do teatro ipanema. eu esbarrei nele. tipo,literalmente eu esbarrei nele. eu não disse nada ele não disse nada. mas olhou assim bem dentro dos meus olhos. só lembro do olhar dele. o olhar do selton mello. é o olhar do selton mello. ( das coisas de ser carioca ).

eu estou aqui. sem muito tempo. mas estou. estou cuidando da vida. de um jeito bom. sabe como é? experimentando coisas novas. tentando coisas novas. então, estou indo. e estou bem. lembrando de uma canção do simon and garfunkel que dizia slowdown you move too fast you got to make a morning last... pois é. respirando. ar pra dentro ar pra fora. indo devagar com o andor porque o santo é de barro meu amor.

segunda-feira, novembro 12, 2007

eu só ando mesmo em boa companhia. fui deitar ontem à noite enquanto meu quarto era iluminado por trovões. não caiu nenhuma gota d'água. muito barulho por nada. no problem porque eu gosto mesmo é da energia que rola e do cheiro que chega em mim. enfim, finalmente consegui dormir. e, sonhei. claro. o que seria de mim sem meus sonhos? sonhei sonhei. morro da urca lotado de gente. é quando ele esbarra em mim. ele. com uma camisa bem década de setenta verde garrafa ( olha bem a riqueza de detalhes ) e um copo na mão. tá. ele esbarrou em mim e fiquei estática olhando pra ele. ele sorriu e seguiu em frente. eu chorando. tipo perguntando pra todo mundo: você viu? você viu quem era? aquele ali!!! tá. eu esbarrei no vinicius de moraes no morro da urca. vinicius de moraes no morro da urca! quer mais? tá. só faltava meu tom. nada mais. mais ainda rola. ah se rola! ( eu e meus sonhos).

domingo, novembro 11, 2007

algumas coisas mudam. outras nem tanto. sonhei com o cara a noite inteira. eu e meus sonhos.

w.m.

muitos dias fora. a vida aconteceu. sempre acontece. sempre. graças a deus. o ano 2007 poderá ser resumido assim: um ano de sustos. sobressaltos. alguns medos. posso dizer que eles meio que tomaram conta da minha vida de fevereiro até o dia 25 de outubro. o dia em que tive novamente a certeza daquilo que nas horas de desespero esqueço, quando deveria me lembrar sempre e sempre: a vida acontece. em fevereiro foi o processo contra o leandro. pânico. depois em março o condomínio aonde eu morava abriu um processo de cobrança contra mim por atraso nas cotas do condomínio. tentamos de tudo junto ao síndico. nada. nenhum acordo. nenhum parcelamento, nada. na administradora do condomínio todos diziam que o sr. síndico não gostava de mim e que o problema havia se tornado uma "vingança" pessoal dele. ele queria mesmo era a penhora do imóvel. meu único imóvel. enfim, minha casa vale cerca de duzentos e poucos mil reais. era meu único bem móvel e abrigava a mim e a meus filhos. minha dívida não chegava a 10% do valor real da casa. passei meses correndo atrás de dinheiro. aqui e ali tentando juntar o valor total da dívida. difícil. nada rolava. nada. e, o sr. síndico só queria o valor total da dívida. pe-sa-de-lo. foi então que a vida aconteceu. dia 22 de outubro, segunda-feira. acordei e, sinceramente me arrastei pra fora da cama. rotina. café. arrumar a casa. almoço enfim, tudo. o telefone toca e um corretor diz que irá levar alguém para ver a casa. tudo bem. pra mim era só mais um já que nada emplacava. sem esperanças eu? pois é. o corretor chegou com a possível compradora. ela entrou olhou olhou olhou. preço. aham. cota de condomínio. aham. chorou um desconto. bla bla bla. disse que voltaria mais tarde com o marido. então tá. como disse era mais uma que não voltaria. meio da tarde. tarde parada. inerte. telefone novamente. era ela. estaria na minha casa em vinte e poucos minutos. voltou mesmo. ela e o marido. pediram pra conversar. ok. sou toda ouvidos. proposta. nada indecente. ok. você acredita? vendi a casa. assim. vendi a casa! pelo preço que pedi. sem problemas nada de nós. vendi. sabe alegria? alívio? sei lá mais o quê? senti. todos nós sentimos. agendamos o dia 25 pra assinarmos o contrato de compra e venda e recebimento do sinal. 25 de outubro. estávamos lá. concretizado. assim. na tarde daquele dia meu advogado liga dizendo que o juiz havia dado uma sentença de penhora da minha casa. o juiz vem a ser o pai daquela ex-bbb fany. deu pra entender a cabeça da garota. o tal juiz não entende nada de justiça. nada. pensa bem comigo: se, aquele casal não houvesse surgido na minha vida, hoje, minha casa, minha única casa estaria penhorada pela justiça brasileira. mas, como a vida é maior que tudo e todos posso dizer que venci. já me mudei. mudamos. em mim esta sensação de recomeço. de uma nova chance. de que a vida chegou pra mim no final e disse: que susto eu te dei hein? mas foi só um susto bobinha. booo !!! aff.

a vida. ah! a vida.