quarta-feira, outubro 25, 2006


estarei fora por alguns dias. semana que vem estou de volta. até lá.

segunda-feira, outubro 23, 2006

michael parkes

eu e os meus sonhos psicoldélicos. estava eu numa praia ( pra variar ) olhando o mar e de repente peixes gigantescos de luz saltavam na água. era maravilhoso porque era final de tarde, quase noite e eles saltavam gigantescos. em tons de laranja. meu deus que eu preciso voltar à análise correndo viu?

"às vezes as pessoas deixam que os mesmos problemas as tornem infelizes por anos à fio, quando deveriam dizer apenas e daí? essa é uma das minhas expressões favoritas; e daí? minha mãe não gostava de mim. e daí? meu marido não faz amor comigo. e daí? não sei como consegui sobreviver aqueles anos todos, antes de aprender esse truque. custei muito a aprendê-lo - mas uma vez que a gente aprende, nunca mais esquece"

dos diários de andy warhol.

estava lá na marina w. tanto a gente procura que acaba achando.

" não são todos os que realizam os velhos sonhos da infância! "
mario quintana.


audrey

ando meio vazia. mentira. ando cheia mesmo. e, às vezes parece que isso atrapalha o escrever. porque entope. tipo pia. deixa estar. tempo lá fora gostoso demais. é outubro. nem parece.

domingo, outubro 22, 2006

domingo frio. de manhã bem cedo ele enrosca seus pés frios nos meus. adoro. tanto quanto adoro quando meus pés encontram um cantinho gelado na ponta da cama. coisas que carregamos vida a fora. chuva. o garoto novo ganha a corrida. bandeira em punho. choraminguei um pouco porque lembrei dele. domingo. sonolento. friorento. tudo assim. mole mole mole. chocolate quente. amanhã é segunda. até amanhã.

sábado, outubro 21, 2006

a situação hoje é a seguinte: teclado ok. escrevo. aperto publicar. 100% ok. quando vou olhar a página, cadê o post? não abre pra mim. mas está publicado. vou na mônica pra ver o que está acontecendo. lá, eu consigo me ver. o haloscan está em branco a três dias. não consigo ler meus comentários nem comentar no haloscan de ninguém. gente, que ziquizira é esta? que coisa. aff.


mãos da madonna. glamour zero. uma pessoa comum. assim como nós.



casa da madonna no centro de londres, 17 de outubro de 2006.

comprei e li para os meus filhos os três livros que madonna escreveu para crianças. enquanto lia pensava que, ela faz o mesmo para os seus filhos. uma mãe exatamente como eu. tão simples e comum como eu. que lê estórias para seus filhos, que inventa estórias na hora de os colocar para dormir. madonna. mãe. e, como mãe, numa tentativa de melhorar a vida de um ser humano ela adota uma criança. africana. miserável. orfã de mãe. que foi deixada num orfanato pelo pai que declara não possuir dinheiro nem mesmo para comprar um litro de leite. miséria. pobreza. fome. doença. agora as "autoridades" a estão acusando de tráfico de crianças. adoção ilegal. definitivamente não compreendo absolutamente mais nada. alguém aí pode me explicar?

sexta-feira, outubro 20, 2006

ok. um dia inteiro fora daqui. na quarta deixei o teclado cair. quebrou, é claro. ontem choveu o dia inteiro. adorei. falando sério, adorei. agora estou aqui. meio assim. o haloscan está fora do ar. tela branca. não consigo comentar em lugar nenhum. não consigo ler os comentários deixados aqui. coisas da vida. moderna.

quarta-feira, outubro 18, 2006

meio da semana. e todos os dias eu só senti uma vontade profunda de ficar deitada na cama assistindo televisão com o controle na mão mudando de canal o tempo todo. mas é claro que não me rendo. levanto. ando. faço as coisas. pensando na minha cama sempre. detesto este sentimento que vira e mexe bate em mim. antes eu obedecia. deitava na cama e ficava lá até a vontade passar. deixa pra lá. detesto estes papos deus me livre. tomar banho. servir o almoço.
checar a mochila das crianças. preparar as merendeiras. esperar o carro buscar a gente. deixar as crianças na sala de aula. almoçar no cabo grill. lavar o cabelo no cabelereiro. visitar a escola nova para as crianças. ir a administradora do condomínio. esperar terminar a aula de futebol do victor. voltar pra casa. lanche. banho em todo mundo. assistir novela absurda das sete. colocar crianças pra dormir. assistir novela perdida das nove. assistir joguinho com o silvio santos. desligar tudo. ronda final pela casa. deitar. dormir. ?

terça-feira, outubro 17, 2006

o pelé é rei de quê? pra mim ele é um mané. trocadilho infeliz mas não resisti. até mesmo porque não há adjetivo melhor para ele hoje.

tentando escrever um pensamento. já tentei umas três vezes. nada acontece. eu hein.

the who no brasil em março. oh yeah!

segunda-feira, outubro 16, 2006

eu sei. tem milhares muito pior do que eu. mas o umbigo está aqui pra lembrar que eu sou meu começo e o meu fim. então hoje estou egoísta. pensando só em mim. pra variar um pouco. o pior é que só penso em mim quando estou assim. puta da vida. cansada. exausta. de saco cheio. irritada. de mal humor. etc etc etc. hoje eu queria estar num daqueles dias de futilidade máxima. sabe como é? mas não estou. pensando. pensando. pensando. no where to go. bem feito pra mim. bem feito. ha ha ha.

ele era a casca da minha ferida no final da infância. tipo estava eu andando de bicicleta no calçadão. ele já vinha lá da outra esquina a mil só pra me jogar no canteiro das amendoeiras... depois no auge da adolescência eu apaixonada pelo melhor amigo dele e ele atrasando o meu lado sempre. depois na idade adulta eu namorando amigo dele e ele questionando como ele namorava comigo. sempre assim, maior mal estar quando estávamos juntos num mesmo lugar. já que todos sabiam que o clima entre nós não era dos melhores. enfim, sonhei com ele a noite inteira. tá aí o motivo do meu azedume. pesadelo fantasiado dele. aff... um troço viu?

segunda. então tá. eu sou do contra. gosto de coisas que poucos gostam e detesto coisas que quase todo mundo adora. acho que sou exigente demais. crítica demais também. por isso, não gosto do chico buarque cantando. por isso não gosto da marisa monte. por isso detesto o lula. por isso acho o paulo coelho o maior 171 da história da literatura. por isso nem que tivesse dinheiro usaria uma louis vuitton. estou com os macaquinhos no sotão. vou dar uma volta. téjá.

domingo, outubro 15, 2006


passagem, cabo frio. um pedacinho do séc. xvii logo ali, pertinho da minha casa. viagem no tempo. num domingo qualquer no séc. xxi. paz.

sábado, outubro 14, 2006

em páginas nunca vi tanta gente moça e chata e problemática junto viu? que papo mais baixo-astral aquele ontem da menina bailarina com a mãe ... que garota arrogante e carente e chata aquela que quer ser a mãe do pai e continuar vivendo da dependência dele pra chamar atenção pra ela mesma. deus me livre viu? socorro!

a decisão é comprar duas bicicletas. colocar aquelas cadeirinhas pra criança e sair por aí. vivo numa cidade que tem uma orla linda. a praia do forte é linda de matar. voltar a fazer uma das coisas que sempre amei. pedalar. quando tinha minha caloi 10, imagina só, ia todos os dias do leme até o arpoador. eu minha bicicleta e meu walk-man azulzinho. e nossa como era bom e divertido. porque se você parar pra pensar andar de bicicleta e quase que voar. tipo aquilo mesmo que a meg ryan faz eu acho que em cidade dos anjos. sabe como é? se fechar os olhos e abrir os braços...pense uma coisa bem boa que num instante você voa. então é por isso que vou comprar minha bicicleta. voar. está aqui dentro.

madrugada inteira sonhando com david cassidy. e não. não foi um sonho erótico. sonhei que estava assistindo a um show dele. e o incrível é que ele estava exatamente como era aos vinte e poucos. muito gatinho coisa e tal. adoro. cantando cherish e eu lá cantando junto. teve uma hora em que ele apontou pra mim e sorriu. tipo aquelas coisas que a gente sempre deseja que aconteça e nunca nunca acontece de verdade. por isso é que é sonho. oras. acordei felizinha por causa do sonho. vou ouvir cherish. téjá.

sexta-feira, outubro 13, 2006

vocês querem saber? vou falar. ontem estava lá no glamurama. e contavam do feriadão de alguns ... a gimenez foi passar o feriado em new york. volta na segunda. olha aqui, burra sou eu. pronto. falei.

na boa, ninguém tira foto de gato tão bem como a cora ronai.

nas páginas ontem o melhor foi novamente natália do valle. até a helena ranaldi ficou passada com a atuação. cara de susto. surpresa. nossa que quase chorei. relacionamento mãe-filha não é sempre toda esta água com açúcar que nos empurram por aí. é difícil criar mulheres. fico tentando compreender porque seu manuel criou tantos personagens. por exemplo, a personagem da ana botafogo só aparece dando aula. nunca houve diálogo entre ela e os filhos ou o marido. idem com a personagem da helena ranaldi que só uma vez apareceu com a filha, que, diga-se de passagem se teve umas vinte falas até agora foi muito. sei não. acho que desta vez ele deu o passo maior que as pernas. less is more seu manoel.

victor agora está com febre. desde ontem. dia. noite. madrugada. temperatura alta. porque dói tanto ver um filho doentinho? mesmo com uma simples febre infantil. aflição. angústia.
sinto raiva mesmo. de ser totalmente impotente. sou incapaz. não posso evitar que coisas ruins aconteçam a eles. sou nada mesmo. não há nada que eu possa fazer. a não ser tylenol com muito carinho e amor.

quinta-feira, outubro 12, 2006



alice no país das maravilhas - lewis carrol.

" a vida é o que se vê nos olhos das pessoas; a vida é o que elas aprendem e, depois que o aprenderam, jamais, embora procurem escondê-lo, deixarão de estar cientes - de quê? de que, parece, a vida é assim. "
( um romance não escrito - em: uma casa assombrada, virginia woolf ).

quarta-feira, outubro 11, 2006



karl larsson, anna-stina alckman

bom mesmo era quando eu ganhava aqueles livros de fábulas. capa dura com gravuras tri-dimensionais. tudo era tri-dimensional. tudo.

terça-feira, outubro 10, 2006

pietra com febre. quatro anos. muita sabedoria e auto-conhecimento. mãe estou com febre. termômetro. trinta e oito e dois. ah! as mulheres. ontem me sentia devastada. tem certos dias que parecem aqueles fenômenos da natureza. tsunamis, terromotos, maremotos ... ontem fui atingida por um destes aí. estava literalmente devastada. hoje estou aqui. a vida é assim mesmo.

"domingo: 4 de outubro : marylin monroe apareceu para mim em sonho, na noite passada, como uma espécie de fada madrinha. ... ela fez minhas unhas com muita competência. ... ela
me convidou para visitá-la na época do natal, prometendo que uma nova vida floresceria."
( nos diários de sylvia plath ).

segunda-feira, outubro 09, 2006

programa de final de domingo: assistir ao debate de alckimin e lula. a cada dia que passa detesto mais este homem. cínico. debochado. cara de pau. o pior é saber que ele vai vencer. como já disse renato russo, que país é esse?

segunda. acordei cedo. como sempre. faxinei a casa inteira. incrível como me sinto sem nenhum problema depois que a casa está assim limpinha cheirando a lavanda. agora estão todos lá fora. jogados na lixeira. impressões.

m.m.

domingo, outubro 08, 2006

" mirror, mirror on the wall
who is the least dead
of us all?
you loved me not, just saw
a copy of the face
you gave birth to. "
( em: wooroloo - granny. frieda hughes, filha de sylvia plath e ted hughes ).

diferença boçal no caixa da família. vou deitar fazendo contas. fazer o que? nada. respirar. ligo a tv. ele já está dormindo. é imediato. deita. coloca a cabeça no travesseiro. conte: 1, 2, 3, 4... e puf! dormiu! estou falando de inveja mesmo. então, na tv nada. nada acontece. deixei no amaury jr. a nite é uma children people. ele conversa com a ana sharp. que conta uma das três vezes que se separou do marido. da vontade que sentia de se matar porque a vida estava uma merda. separação, falência. da tarde em que quase jogou o carro de um viaduto e, chorando parada num sinal um cara destes que pedem esmola, colocou as mãos no seu braço e mandou: chora não senhora. olha só que céu azul. tudo passa ... naquele momento a ana sharp foi o cara que pede esmola no sinal segurando o meu braço me dizendo pra ficar calma. ela fala de mediuns e ovnis é uma expert. fechando a noite vem me falar da teoria das cordas. que explica os mundos paralelos. tá ótimo. precisava encontrar esta senhora. tipo urgente. teoria das cordas. ainda bem que existe o google. e os mundos paralelos também.

ontem à noite fomos ao cinema ele e eu. pra relaxar depois de um dia digamos, no mínimo tenso. então, vamos ao cinema assistir a casa do lago. na bilheteria à minha frente, três mocinhas canadenses. queriam saber se o filme estava em inglês ou não. o senhor da bilheteria mudo. como se estivesse assistindo a um filme sem legendas. pra desenrolar ofereci minha ajuda: may i help you? ok. o filme está em inglês of course honey. depois, ajuda no troco. uma coisa. fiquei imaginando os comentários das três quando entraram na sala. o cinema é mínimo. bem cidade do interior. e as poltronas estão, quase todas rasgadas porque as pessoas são assim meio meio mal-educadas. melhor, vândalas. cinema cheio. e todo mundo. todo mundo está comendo pipoca. e falando. comem fazendo barulho. tipo porcos. e falam. falam e falam. o filme lá, rolando na tela. o casal ao meu lado chegou ao ponto de, viraram de frente um pro outro e, conversavam. tipo assim, estamos na sala da nossa casa assistindo a um video e conversando. deus! cutuquei o ombro do mocinho e pedi: por favor, será que posso assistir ao filme? graças a deus ele era obediente. o filme é aquilo. água com açúcar. dava pra passar na hbo. mas foi pro cinema. sabe-se lá porquê. enfim, estou até agora tentando saber em que ano termina a história. que coisa.

sábado, outubro 07, 2006

cochilei. sonhei com o roberto justus. eu hein.



spring ( vären ) - karl larsson, 1907

que coisa. outro dia ana v. fez um post falando dele. agora lendo mais um pouco de rubem alves, ele novamente: keith jarrett. uau. vontade doida de tomar café escutando the köhn concert. música. música...

quando morava no leme ele estava lá. o bem-te-vi. depois, quando fui para búzios havia um enorme, lindo, de peito amarelo. passeava todas as manhãs no meu jardim cantando e brincando. agora aqui ele aparece novamente. o bem-te-vi. lindo. alegre. cantando. voando. chamando sem parar. bem-te-vi!

madrugada de insônia. durante minha vigília me prometi muitas coisas. uma delas é dizer o não que mora agarrado na minha garganta e nunca despenca. vou dizer o não que desejo. pois preciso dele. desesperadamente, não. são nove e vinte da manhã de sábado. dormi por quatro horas e meia. mas está tudo bem. porque será que na madrugada tudo aparece? melhor assim.

sexta-feira, outubro 06, 2006

" money makes the world go 'round the world go 'round. money makes the world go 'round. money money money money money money money money money .... " cantado por minelli tudo fica mais charmoso. mas do lado de cá da vida ... blergh!

quantas vezes eu vou ao banco numa única semana? pelo menos duas. fui agora pela manhã. puxei meu cartão coloquei na máquina e surpresa! o prazo de validade expirou. pois é. expirou! bem no auge de uma greve que não tem data para término. e eu sem grana na carteira. e eu que quebrei meus cartões de crédito. e eu que bloqueei meus talonários até minha vida financeira entrar nos eixos em uns ... três meses. pois é. agora estou aqui com a minha velha cara de babaca me perguntando: o direito do outro não termina aonde começa meus? ah! tá.

segunda temporada de lost. uma coisa isso viu?! entraram no tal buraco e encontraram o desmond. e, numa bobagem destas made in hollywood você se toca que é isso aí mesmo. o ser humano precisa ter sempre uma motivação para continuar vivendo. nem que seja digitar números de 108 em 108 minutos. o ser humano é assim mesmo.

quinta-feira, outubro 05, 2006

em páginas: quem o leo parece? dom pedro oras!






então eu compreendi. it's alright ma. i'm not cryin' anymore.

" a alma é uma coleção de belos quadros adormecidos, os seus rostos envolvidos pela sombra. "
( rubem alves em: retratos de amor ).
o mais curioso neste livro que lu me deu é que, em vários capítulos, rubem alves cita coisas que eu adoro e que fazem parte da minha vida interior: as pontes de madison, abelardo e heloísa, rodin, vermeer, milan kundera com a insustentável leveza do ser, c.d.a., ou seja: a perfeição existe e não existe coincidências.

" nítido, no espelho,
meu quarto projeta-se
em parte nenhuma...
um dia estarei,
tão nítido assim,
em parte nenhuma? "
( mario quintana - em: apontamentos de história sobrenatural ).

manhã de quinta. correio. dois pacotinhos. desta vez nenhuma contas a pagar. remetentes: elas, minhas queridas: luci e mônica. presentes. livros. mario quintana da mônica, o dvd de sylvia e um cartão uau uau que me desmontou. e tirou de mim as lágrimas guardadas a alguns dias. rubem alves da luci. que mandou um livro dela. grifado. lido. devidamente absorvido por ela. algumas coisas são inimagináveis. eu bem sei. tipo isso. você está aqui escrevendo e nunca imagina que irá criar laços. tão apertados. tão justos. minha cabeça está meio confusa estes dias. hoje especialmente. você sabe. saudade da minha mãe. e estes presentes hoje. tipo conforto e colo de amigas queridas. que eu adoro e adoro tanto. nem sei o que dizer. a não ser que ... amo vocês.

ontem: cabelereiro. fui mudar por fora já que muitas coisas não posso mudar por dentro. cheguei à uma hora da tarde. ok vamos fazer tudo. ou quase tudo. tintura. luzes. corte. escova de chocolate. uau. nesta altura do campeonato já estava completando seis horas de cabelereiro. recorde máximo na minha vida. rj tv. sergio cabral e lula juntos. argh. penso alto assim mesmo: socorro. o cabelereiro com o pente espalhando o chocolate na minha cabeça. pergunta: você não vota no lula querida: respondo: voto nulo mas não voto neste homem. ele com risinho no canto da boca: pois eu só voto nele querida! ui. que meda!

cinco de outubro. hoje minha mãe completa setenta anos. em algum outro lugar longe daqui. não mais aqui. ela não aguentou. e foi embora. feliz aniversário mãe. paz. luz. eu te amo.

quarta-feira, outubro 04, 2006

olha só. hoje não está dando pra nada. estou lotada de tudo e absolutamente nada.

terça-feira, outubro 03, 2006


terça. indo pro rio. home sweet home.

segunda-feira, outubro 02, 2006

segunda de noite. dormi a tarde inteira. deixei as crianças na escola. cheguei em casa. liguei a tv. puxei o edredon e zzzzzzzzzzzz a tarde toda. cheguei a sonhar. ando cansada. minha cabeça trabalha o dia inteiro assim sem parar nenhum minuto. queria pensar menos. pensar em branco. mas acho que é contra a minha natureza. então penso penso penso. ai. mariana foi assaltada semana passada quando esperava o carro na saída do curso à noite. levaram a câmera dela. só isso. graças a deus. victor teve a sua primeira briga na escola. difícil criar meninos viu? se você diz não revida vira um babaca se você diz revida periga virar um pitt-bull doido. meio termo cadê você? mariana saiu no sábado. chegou alta em casa. detesto. abomino mesmo. passou mal. vomitou. banho frio de madrugada. chorei pacas. sim, eu sei. um dia, lá atrás na minha história numa noite qualquer também fiquei alta coisa e tal. mas isto bagunçou a minha cabeça. falei muito ontem. ela viu nos meus olhos todas as palavras que travaram na minha garganta. experiência não é transmitida geneticamente. ser mãe.

há luz no fim do túnel. obrigada são paulo!

domingo, outubro 01, 2006

crayolas by mariana newlands
farm bouquets by fer

viajando na internet. curiosidade que quase não tem limite. vou buscando e lendo e absorvendo lentamente ela que eu gosto tanto. anne sexton. procuro nas livrarias não encontro nenhum título publicado aqui no brasil. assim vou caminhando por aqui mesmo. acabei de ouvir anne recitando um poema seu: womam with girdle. na década de 70 ela tinha uma banda performática. som anos setenta e anne recitando poemas. não existe o fim. relaxe. não tem the end.
" as for me, i am a watercolor.
i wash off."
( for my lover, returning to his wife. )

henri rousseau



" ... datilografar, meu romance inteiro nos blocos de memorando do smith, com 100 folhas duras, rosadas, de adorável textura: um fetiche: por algum motivo, ao ver uma pilha de papel rosa, diferente das incontáveis resmas de papel branco comum, minha obra parece finita, especial, gravada em rosa. ... já roubei cadernos em quantidade suficiente e os guardei no armário para escrever o rascunho de um romance de 350 páginas e 1/2. "

( dos diários de sylvia plath )