segunda-feira, julho 28, 2008

eu não sei se existe reza que nos proteja da ignorância alheia. melhor, não sei se existe uma oração específica que nos proteja do outro. qualquer outro. pelo sim pelo não, acendi vela pro meu anjo da guarda porque meu mike tyson particular às vezes precisa de uma. afinal, nem meu santo é de ferro. acendi incenso. rezei pai-nosso. ave-maria ( umas três ) e fechei com são jorge. só faltou a super black roupa do batman. why so serious? said the joker to the queen ... não respondi. of course.


domingo, julho 27, 2008

atravessar noites pode ser tão difícil como cruzar oceanos em noites de tempestade. minha noite foi uma travessia. canoa cruzando oceano. só deus sabe como cheguei em terra firme.

james jean

sábado, julho 26, 2008

a maldade dos outros. a crueldade. o ódio que elas vomitam. tudo isso me cansa tanto. hoje enchi uma banheira com minhas lágrimas me sinto muito cansada. arrependida de ter aceitado quando deus me chamou. de ter vindo como humana. até as cobras são mais dignas que qualquer ser humano sob a face da terra hoje. estou cansada. triste. muito triste.

" quero tornar-me aquilo que sou: uma criança feita de luz. "
katherine mansfield

supertron, james jean.

sexta-feira, julho 25, 2008

"i held a jewel in my fingers
and went to sleep.
the day was warm, and winds were prosy;
i said: " 't will keep."
i woke and chid my honest fingers, -
the gem was gone;
and now an amethyst remembrance
is all i own."
the lost jewel - emiliy dickinson, selected poems - pág. 04.

crayoneater, james jean - 2007.

by matt
o mundo. a internet pode ser uma gigantesca lata de lixo. depende de quem está na frente do

monitor, dedilhando um teclado. tudo na vida depende. particularmente eu deixo o lixo diário da minha vida fora da minha casa. assim é meu relacionamento com a internet. gosto de coisas que façam meu coração dar chaqualhadas. gosto de coisas que lotem meus olhos. gosto de coisas que se embaralham nos labirintos do meu cérebro. então descobri este homem que tem uma história de vida linda. que a conta de um jeito lindo. vou lá todos os dias religiosamente. seria difícil não compartilhar com os poucos que aqui chegam. seria egoísmo mesmo. porque quem vem até aqui também costuma deixar o lixo do lado de fora de casa.

quinta-feira, julho 24, 2008


o que você faria se você ganhasse 52 milhões de reais num dia?

quarta-feira, julho 23, 2008

w.m. canta. pois é. a banda é sua mãe. escuta aqui. a perfeição existe.

segunda-feira, julho 21, 2008

indo para o cinema. batman. vamos ver. ( tô com um tiquinho de medo. feito criança. vai vendo ... )

falando em férias escolares ... angelina e seus filhos brinacando no quintal de casa. pois é.

sob como a vida é absolutamente comum para todos nós: com as crianças em férias, viajamos. fomos logo ali para a serra.ficamos no hotel le canton, em teresópolis. é um daqueles lugares que tem tudo. absolutamente tudo. especialmente conforto, tranquilidade e o melhor: recreadores!!! êêê !!! tá. foram três dias de paz. o lugar é maravilhoso, tudo funciona, as pessoas que trabalham no hotel estão sempre sorrindo, te atendem com rapidez educação e alegria. êêê !!! num destes dias era hora do almoço e estava eu sentada comendo ( muito ) e lá me vem leandro com os olhos tipo vou te contar uma coisa. contou. na fila para o buffet estava vladimir b. ok. então tá. confesso não dar a mínima para nenhum dos dois. talvez mais para ele. mas só porque ele é amigo do wagner moura. ponto. é aí que vem aquele sentimento. somos absolutamente iguais no nosso dia a dia ( ok. quase absolutamente todos iguais. mas não compliquem estou aqui falando de nós, classe média tá?). é óbvio que não pedi autógrafo. é óbvio que não pedi para tirar foto com eles. mas bem de leve fiquei ali observando. uma família absolutamente comum. estavam com os três filhos. sem babá! não havia babá. e, confesso esta foi a minha maior surpresa. eram eles ali tomando conta dos seus filhos. exatamente como qualquer um de nós. olha bem a situação: os caras trabalham na globo. logo, nós imaginamos que são trilhardários, cheios de coisas e tudo mais. não são. ela, a esteves é bastante desconfiada. era ele que sempre ia ao buffet servir os pratos. porém, o engraçado é que o tempo todo ele permanecia com a cabeça baixa. nunca levantava a cabeça enquanto se servia, nunca olhava para os lados. os filhos mais velhos não brincavam com as outras crianças e com os recreadores. no domingo dia de irmos embora estávamos na piscina. nossas crianças brincando com as outras e nós sentados lagarteando tomando o sol delicioso de inverno na serra. na mesa ao lado um casal paulista simpático demais.( adoro paulistas. a-do-ro!) na outra mesa um outro casal, cariocas. o casal esteves/brichta ali logo na minha frente. ele dentro d'água com o filho pequeno e ela sentada de tênis e bata até os joelhos ( no glamour babe ). num determinado momento eles sentaram bem atrás da gente e rolou aquilo que todo carioca bom de praia conhece muito bem. todo mundo junto ao mesmo tempo. sacou né? tadinha. não havia pra onde ela fugir ( e ela não queria estar ali, mesmo., a pobre é tensa. muito ten-sa.). fui tentar arrancar as crianças da água. quando volto estão lá leandro o paulista e o brichta na maior conversa. senti uma alegria infinda por ele. poucos minutos de conversa. ele falando da pedreira que é gravar durante oito horas seguidas bla bla bla. se ele fosse médico ninguém ia perguntar para ele como se faz uma cirurgia cerebral. vai vendo. foi aí que sei lá porque eu falei com ele e vi os olhos dele. na boa que eu cismei que ele é muito míope. ele tem aquele olhar perdido dos míopes. ela ali. tadinha. muda. tensa. muito branca. muito magra. cabelo por fazer. típica mãe classe média. sairam da piscina. eu saí logo depois. voltamos para casa naquele final de tarde. era domingo. depois do fantástico ele estava na tela da globo. compreendi que ele está no papel certo. porque ele é tão classe média quanto eu você ou qualquer motorista de táxi. os globais são gente como a gente.

the private lives of elizabeth and essex, 1931. bette davis, errol flynn, olivia de havilland.

na verdade foi assistindo a sessão coruja que descobri elizabeth I. era com ela: bette davis. ela era elizabeth I, a filha de ana bolena com henrique VIII. não existe outra elizabeth I no cinema senão bette davis. madrugada assistindo "the private lives of elizabeth and essex" e quando dava sorte conseguia pegar " the virgin queen". as elizabeths de hoje, cate blanchett e helen mirren são boas. mas nada, absolutamente nada que chegue perto da elizabeth de bette davis. my queen.

meus filhos estão de férias e meus dias são consumidos por eles. consumidos. sim. esta é a palavra. qualquer mãe ou pai que sejam dedicados de verdade tem em si guardado um talento extraordinário para baba, recreador, educador e tudo mais. acho que poderia ficar milionária. somente fazendo roteiro de férias e atividades para crianças. é um caso a ser pensado. mas continuo respirando e atendendo pelo nome de alba regina e não somente por mãe do victor. mãe da pietra. numa excursão a livraria para comprar livros para eles acabei me deparando com "a irmã de ana bolena" de philippa gregory. o nome ana bolena tem um fascínio sob mim desde que era garota. nem pensei e comprei. quando cheguei em casa e consegui manter as crianças no quarto deles, descobri que se tratava do livro que foi inspiração para o filme " the other boleyn girl" com natalie portmann e scarlett johansson. são sei lá, quase seiscentas páginas que eu consumi em três dias. terminei já apavorada de não conseguir encontrar por aqui o segundo livro da autora: "a herança de ana bolena". graças consegui e está aqui comigo. absurdo como a autora escreve. absurdo como é possível você se sentir caminhando ao lado de maria. deitando na mesma cama que ela e ana. estando ao lado do rei. êta mulher para escrever bem. sendo assim, declaro estar totalmente apaixonada pela dinastia tudor.

quarta-feira, julho 09, 2008

"quem é o inimigo? quem é você?"
dele: renato russo

eu não tenho sky aqui. logo, eu bóio. albinha lost in the sky.

até quando?

Dizem que ela existe
Prá ajudar!
Dizem que ela existe
Prá proteger!
Eu sei que ela pode
Te parar!
Eu sei que ela pode
Te prender!...
Polícia!
Para quem precisa
Polícia!
Para quem precisa
De polícia...
Dizem prá você
Obedecer!
Dizem prá você
Responder!
Dizem prá você
Cooperar!
Dizem prá você
Respeitar!...
Polícia!
Para quem precisa
Polícia!
Para quem precisa
De polícia...
polícia - titãs - tony bellotto

fazendo planos. traçamdo rotas. cálculos.


ele
( idéia fixa )

segunda-feira, julho 07, 2008

final de semana em shangrilá.


ele.

sexta-feira, julho 04, 2008

sex and the city. the movie.

ok. fui assistir sex and the city. para começar vou avisando: sou fã da série. tipo, na minha estante só tenho três seriados em dvd: a família dó-ré-mi, lost e sex and the city. adoro. adoro três vezes. voltando ao assunto: finalmente consegui assistir ao filme. teve gente que detonou as roupas da carrie. está certo que não são roupas para qualquer uma mas são incríveis. o vestido branco com a mega flor é sensacional. o verde com o plus da bolsinha torre eiffel também. na sessão de fotos, vamos combinar, eu casaria dez vezes só para usar cada um deles. e, definitivamente o vestido de casamento dela que chegou embrulhado naquela caixa me diga, você não queria? fala a verdade. eu queria. o tema bolsas é caso à parte. a sacada de bolsas grifadas alugadas é show. você não alugaria uma bolsa super hiper maravilhosa? eu alugaria.. guccis e fendis. sacou a gucci "i love new york"? branca, mas incrivelérrimamente linda. acho que eu deveria ter entrado no cinema com bloquinho e caneta porque foram tantas as coisas que agora estou meio perdida. pois então, mesmo depois de cinco boxes de dvds só agora parei pra pensar no porque carrie tem um closet abarrotado de manolos mas não tem uma estante tamanho parede com livros tão sensacionais e caros como um manolo. furo. como alguém que escreve não tem livros? como? tá. é filme. aí ela lê um livro pro big que óbvio, é um daqueles caras que somente lê contratos. ela fala do cheiro dos livros. perfeito. quem já alugou livros, quem aluga livros, quem compra livros em sebos conhece de perto essa sensação: o cheiro dos livros. deu para sentir? memória olfativa sentimental. meu primeiro shakespeare foi alugado na biblioteca do sion. memória. ponto pra ela. mas qual era o tema do filme mesmo? ah tah. quatro amigas. todas deram finalmente um rumo à vida. cada uma do seu jeito se envolveu e casou com alguém. carrie ficou. lá. parada. a espera. o tempo passando. só quem já passou por isso ou melhor, passa por isso sabe o quanto é angustiante ver a vida passar e nada ... nada. porque no fundo no fundo toda mulher quer estar envolvida, compromissada com alguém. a mulher que diz que não, está mentindo. sabe aquela que não foi convidada pra festa e diz que não liga? ahã. vai ver é ótimo ficar de pijama jogada num sofá a estar numa festa dançando até o amanhecer. anyway, ela é esta do pijama no sofá. misturado a isso está aquele velho problema: eu gosto dele. a gente se dá bem. mas ele não quer me levar para a festa. então, brigamos milhões de vezes e eu sempre o perdôo. isso é carrie e big. finalmente ela consegue convencer big a casar. o casamento se torna um happening. porque rola mesmo essa coisa feminina da ostentação. competição ganha. olha aqui eu consegui nos 44 do segundo tempo ganhar o cara e casar com ele. para isso é necessário uma mega produção. os homens não precisam disso. simplesmente não precisam. e em big isto está muito bem representado.se você parar para pensar eles estão certos não estão? o que big diz a carrie a respeito disto é perfeito. uma das melhores falas do filme. mas big dá um furo na carrie. big furo. não há humilhação maior para uma mulher que essa: ser largada no dia do casamento. vou me corrigir: das humilhações superficiais esta é definitivamente a pior. ever. ela quebra tudo. destruindo o símbolo máximo do casamento, o buquê. lindo. eram rosas não eram? sim, rosas off white. então lá vem o segundo assunto do filme: a capacidade de perdão das mulheres. algumas ressentidas irão dizer: o cara me apronta uma dessas e eu vou voltar com ele? jamais. muito machonas essas mulheres. adoro as mulheres que assumem seus sentimentos e passam por cima destas coisas. pra mim só existe uma coisa absolutamente imperdoável num relacionamento: homem que bate em mulher. homem que agride mulher física e emocionalmente. ponto. eu, alba regina já passei por cima de muitas coisas. assim como carrie até chegar aqui, no meu casamento mais dois filhos caminhei muito. perdoei muito. é necessário ser muito mulher e muito corajosa e muito madura e ter muito amor para perdoar. passar por cima. ter uma crise súbita de amnésia. sabe como é? então perdão. e logo após ele na primeira esquina: felicidade. tudo é tão complicado. tudo é tão simples. que num minuto se desata o nó. na minha última separação com o l., a mais longa e dolorida, levamos sete meses separados. foi num estalar de dedos que estávamos ao telefone. num outro estalar estávamos no carro a caminho de búzios. no final da noite estávamos numa varanda na casas brancas olhando para a praia da armação. depois daquela noite nunca mais houve ontem. sabe como é? era só hoje e amanhã. pois é. fora o manolos e guccis e armanis somos todas meio carries querida. todas. em busca de bigs e buquês.