pera aí. tá?!

m.d.

anúncio da coca-cola: you give a little love and it all comes back to you laralaralalala....the best.

do chão não passa.

billy crudup
( lugar aonde eu deveria estar agora: paris. )

ontem foi um dia triste. anteontem também. passei assim triste triste. não sei porque. mas estava triste. passei o dia assim. debaixo do edredon. peguei na estante o livro e o dvd. e assisti.
quando ela fala sobre os dias tristes. nossa como me senti compreendida. tanto que respondi. sim, eu sei como são aqueles dias tristes. os dias tristes.

dakota f.

pride and prejudice.

então eu comprei caderno lindo canetas novas canetas fluo tudo novo e lindo. sentei e comecei. planos planos planos. mês 8, mês 9, mês 10 ... planos e mais planos. isso mais aquilo dá naquilo. não tem como errar. planos. nunca planejei minha vida. quarenta e quatro anos vivendo assim como um balão solto por aí. assim não dá para culpar nada. aconteceu. simples assim. mas chegou o dia. aquele dia quando você acorda e começa a contar. a olhar ao seu redor. coisas assim. quarenta e quatro anos. ok. nunca fui à nova iorque. nunca fui a londres. nunca fui a são paulo. não tenho carteira de motorista. não tenho um carro. nem uma honda bis. não tenho um quitinete para escapar de quando em quando. não tenho um laptop. não tenho uma cozinha super dupper. não tenho uma bicicleta ultra leve pra sai por aí. não tenho dinheiro guardado. não. não. não. vou vivendo assim dia após dia. sem planos. sem palnejamento. sem mapa. sem bússula. não sei o que será o minuto seguinte. não não não. então decidi assim. planejar para fazer acontecer. daqui a um ano isso. daqui a dois anos aquilo. daqui a três anos mais isso. sem surpresas. assim. não tem como errar. como na matemática apenas seguindo a fórmula para as equações. aí o avião caiu. eu sentada fazendo planos. o avião em chamas ao vivo na minha vida. eu fazendo planos. coloridos. em highlight. não tem como errar. como assim não tem como errar? minha vida depende de quê? minha vida depende de quem? em cinco anos estarei na disney com meus filhos? em oito anos estarei em nova iorque? em dez anos estarei tomando sol em positano? ano que vem terei meu laptop e minha cozinha supper dupper? porque está tudo escrito. tudo planejado. assim. não há como errar. não há como errar. não há como errar. sim, estou tentando me convencer. a menos que a vida me diga ao contrário.

good night - michal zaborowski

girl with a pearl earing

como ela disse. adesivo: governo filho - da - puta! ( sem querer ofender uma classe tão honesta, a das putas, é claro).

a bandeira que você vê ao fundo é a sua. o homem que você vê a frente da bandeira é o seu presidente. o seu. não o meu. ele está lá. em algum lugar. lá na capital federal. brasília. está lá. aonde ninguém sabe. escondido talvez. escondido com certeza. escondido. fugindo. com medo. mas no fundo ele sabe. apesar de toda a ignorância que ele camufla. ele sabe. ele sabe que eu sei. ele sabe que você sabe. por isso ele foge. foge. os covardes fogem. os bandidos fogem. fogem. ele foi vaiado. há quem acredite que foi uma grande falta de respeito. mas respeitar quem? o sr. luis inácio lula da silva? não. só é respeitado quem se dá ao respeito. ele não nos respeita. ele. um safado. um cretino. um imbecil. um covarde. o chefe de uma quadrilha. agora me diga. aonde está você luis inácio lula da silva? aonde?!

e nesta guerra covarde. quem secará nossas lágrimas. quem curará nossas dores. quem nos trará paz. quem nos acolherá? que deus nos guarde e proteja. a todos. sempre.

vôo jj 3054 da tam. assassinato em massa. mas não tem nada não né gente?! a gente tem o pan carnaval futebol. tem nada não ...

estou cada vez mais de saco cheio. e pensando seriamente em tirar férias disso daqui. sei não.

por: fernando figueiredo.
"ordinary life does not interest me. i seek only the high moments (...) but i am not always in what i call a state of grace. i have days of illuminations and fevers. i have days when the music in my head stops. then i mend socks, prume trees, can fruits, polish furniture. but while i am doing this i feel i am not living. " ( o diário de anis nin vol. 1, pág. 5 ).

domingo. corpo mole pós praia. descobertas. palavras novas. cama gelada. corpo morno pelo sol de inverno. um pouco de sono. um pouco de tudo. tudo. livro. o diário de anais nin - vol.1. quarto parágrafo, página 7. ela salta das palavras na minha direção. fala para mim. para mim.

parece um pesadelo mas não é: ser vaiado num maracanã lotado.

pergunta que não quer calar: vaiaram o atraso ou o lula quando ele chegou ao maracanã? hein?!

elza soares. cantando o hino brasileiro no maracanã. ok. por mim, o pan terminava aqui. tipo, nada nada será tão esplendoroso como ela. ali no centro do campo do maracanã. só consigo pensar no garrincha.

adoro.
( ok: kate / evangeline lilly e jack/mattew fox. from lost ).

no paraíso...engraçado, todas a vezes que assisto a. negrini na pele da taís imagino logo. taí, não fosse a censura tamanha e a caretice maior ainda, taís seria uma daquelas garotas zona sul mais ou menos que cheiram. pois é. porque a personagem tem cara disso mesmo. e agora que faz par com o ivan- gagliasso piorou a situação. mr.braga só não coloca isso porque seria açoitado em praça pública. quanto a tentativa de assassinato ontem, vamos combinar que ela, a taís é definitivamente a versão do 'coyote' ser humano. nossa. essa dupla taís / paula é difícil. até para matar. ui. ( olha só: não fosse a jana estaria até agora chamando a taís de paula e a paula de taís. ninguém merece! ).

c.g.

não nasci para poliana. tipo de um limão faço uma limonada coisa e tal. tem momentos da vida que são ruins. uma bosta mesmo. e daí? também há o bom momento. igualzinho. então, quando as coisas estão assim, uma bosta, eu as olho como uma bosta. uma bosta é uma bosta é uma bosta. tá. não dá pra fazer suco de bosta. então vou lá e limpo. dá trabalho. cansa. irrita. cheira mal. mas depois tá limpo. então é isso.

eu. refletida nele.

como dizem por aí: " mexe com quem tá quieto! " bem feito!

chocada com aquele estádio novo que foi construído para o pan. sei lá o nome dele. chocada. no pior sentido. fiquei pensando no hospital de última geração que poderia ter sido construído, nas escolas, nos carros e nos equipamentos que poderiam ter sido adquiridos para os policiais que estão nas ruas. vergonha. eu sinto vergonha.

gable e monroe. the misfits, 1960.

sem a mínima paciência. coisas sérias demais para solucionar. papo de cachorro grande. sabe como é. detesto cobranças. todas elas. detesto com todas as minhas forças. detesto também quando abro os comentários e leio coisas tipo olha só como eu sou engraçadinha coisa e tal. por gentileza não vistam carapuças nem chorem ou sintam-se ofendidos. este é apenas um post desabafo. mas eu definitivamente acredito que, da mesma forma como se deve pensar antes de falar, deve-se pensar antes de escrever. enfim, prefiro bailarinos a jogadores de futebol. mesmo que o jogador seja o beckham. pisc.

estou com febre. mas estou feliz. mesmo com a vida real batendo à minha porta num domingo. se você parar para pensar os dias são todos iguais. a gente é que faz a diferença. vou deitar. té manhã.

quando chego em casa meus cachorros me recebem como se não me vissem há dez anos. felicidade.

domingo. pé-de cachimbo. sete e tal da manhã. garganta doendo muito. muito mesmo. ninguém merece. eu não mereço. preguiça mal-estar fome tudo ao mesmo tempo. banho. eu esqueci de dizer que eu quero um chuveiro daqueles também ( eu e a bebel do paraíso! ). café da manhã e minha péssima notícia aos viajantes: preciso ir para casa. agora. por favor. quero a minha cama de casal classe média, meu chuveiro elétrico que vive pifando ... quero meus travesseiros. vambora! credo. lamúrias. chororô. mas a promessa do pedalinho na lagoa tinha que ser cumprida. senão, no futuro mais dois anos de análise por minha culpa. tá. lá fui eu me arrastando. e, adivinha o que? pedalinho só depois do pan. é. este pan que para mim é mesmo um pandemônio. pé na estrada. voltando para casa.

sábado. tarde de sábado. almoço. comi pouco porque a garganta não ajuda e diz não para a minha fome. comida familiar no meu bairro familiar. falei com a ana. que me deixou uma caixinha-imã de fósforo tudo de bom. final de tarde todos despencados cada um numa cama exaustos. o sábado terminou assim. dor de garganta. alegria. um quê de mordomias. assim.

sábado. sol. café da manhã daqueles que você vê nas novelas da globo e deseja intensamente todos os dias. vamos pra praia? não. vamos pro jardim botânico. eu ainda febril. quando estava na puc ia lá pelo menos uma vez por semana. respirar. ar. escutar passarinhos e o som dos bambus gigantescos batendo um nos outros. fomos. fila para o estacionamento. é. finalmente entramos. direto para o espaço tom jobim. sei lá o que deu em mim. meu coração parecia estar na mão de alguém que o segurava e balançava pra lá e pra cá. olhos cheio de água. contida para não chorar e sei lá, pensarem que eu era sei lá o que. afinal, sei lá o que eu sou. tá. chapéu de panamá. caixa de charutos e escritos. o mais lindo. impossível não há o mais lindo. porque tudo é lindo. ele, tom, relatando o início dele. o início da vida dele. fotografei. depois eu publico. mas acho que não saiu boa não. a esta altura estava chorando mesmo. escondida atrás do óculos escuros. meu pai. pensei tanto nele. que ele acabou vindo. sentou no banquinho ao meu lado e assistimos, tom, miucha e vinicius cantando ... que a luz dos olhos teus precisa se casar.... leve leve leve. eu e as crianças correndo pelas alamedas do jardim. isso é que é vida. isso é que é vida.

engarrafamento na barra. quilométrico. deus me livre morar no rio. cidade do rio de janeiro. avenida atlântica finalmente. diga-me alguém o que virou a avenida atlântica? palco ridículo para o tal live earth. quase dez da noite. passagem de som do lenny kravitz. cinco minutos parada escutando a passagem do cara. negão lindo. gos-to-so. mais pra frente, um paredão azul celeste enorme. arena para o volley de praia. um troço medonho. chego no hotel e dasarmo na cama king size. não. deve ser maior que uma king size. não importa. eu queria muito uma cama daquelas. dor de garganta. meio febril. ano que vem tomo vacina contra gripe. acho que sou uma quase idosa.

programa de mãe índia. na verdade não. mães índias não fazem este tipo de programa. shopping na barra. cinema, mac donald's flipper. para variar eu estava no figurino errado. meio errado. calça jeans, tênis e camiseta. sessão das cinco para shrek 3. cinema vazio. va-zi-o. ar condicionado no máximo. e mamãe congelando. final do programa: mamãe com uma dor de garganta que a impedia de falar qualquer coisa. até os palavrões merecidos para esta ocasião.

seria trágico se não fosse cômico: cartório na avenida nossa senhora de copacabana, rio de janeiro, 15:27. eu. lá dentro. senha amarela número duzentos e alguma coisa. cinco minutos de espera. menos mal. minha vez. atendente mocinha e educada. menos mal. peço a segunda via da certidão de nascimento da minha filha que foi assaltada. enfim, a mocinha me informa que ela, minha filha está registrada lá. ok. acho que ela perdeu alguma coisa. o pior ainda está por vir. paga-se quarenta reais pela certidão que ficará pronta em dois dias úteis. estávamos numa sexta-feira. ok. digo que moro em cabo frio e pergunto se, eu pagar o sedex eles poderiam me enviar. não. como assim não? não. a mocinha diz que, se eu morasse no rio até enviariam. mas, cabo frio?! ok. insisto. peço para ela procurar algum superior, gerente ( cartório tem gerente?). lá vai ela. volta dizendo que está tudo bem que eles enviarão para minha residência. uau. alegria. passageira. ela emenda com um mas... agora abre aspas: " a senhora vai telefonar para cá para fazer o pedido pelo telefone." tá rindo? eu também morri de rir. saquei meu celular da bolsa e, sentada, dentro do cartório, na frente da atendente fiz o pedido da certidão. ok. agradeci a mocinha que morta, ela estava morta de vergonha pediu desculpas e agradeceu a minha compreensão. moral da estória: ainda existe gente que morre de vergonha alheia. a mocinha do cartório. bonitinha e ainda ingênua.

baseado em fatos da vida real a ( a minha ): cena final de shrek 3.

eu. uma pessoa monotemática.

m.b.

m.b. e jodi meinick.

ok. e-le. misha. e o seu 'hell's kitchen dancers'. eu o assisti. o ano era 81 ou 82. teatro do falecido hotel nacional em são conrado. palco minúsculo para um bailarino como ele. mas foi inesquecível.

adoro. na parede do corredor daqui de casa pendurei de uma ponta a outra fotos preto e branco dele. dançando. gostaria de ir assistir. municipal e ele. tudo. gostaria de assistir a ele dançar ' push comes to the shove' ou então ' la jeunne fille et la mort' ou quem sabe o meu preferido de todos 'coppelia'. já que estou sonhando mesmo o the best seria acompanhar um ensaio. inteiro. do início ao fim. misha. do início ao fim. the best.

minha cabeça é um sotão. credo. nessa madrugada reunião familiar nos meus sonhos. mãe avó tio ... reunião familiar algumas vezes é o caos. pois é. meu sonho foi um caos.

você procura nos livros. nos clássicos. nos letrados. nos chics. nos politicamente corretos. coisa e tal. aquela palavra, frase, verso, refrão canção que te acolha. e não encontra. numa virada de esquina dá de cara com ele. o zeca. nos momentos mais humanos o poeta dos poetas.

o ser humano é um troço muito esquisito mesmo. eu você tu ele ela nós somos muito esquisitos mesmo. juro por deus que não sei porque eu ainda dou atenção ao que me dizem. também não sei porque dão atenção ao que eu digo. ( dúvida ). deve ser porque somos muito esquisitos. aliás, domingo é um dia esquisito.

jana magalhães.