sábado. sol. café da manhã daqueles que você vê nas novelas da globo e deseja intensamente todos os dias. vamos pra praia? não. vamos pro jardim botânico. eu ainda febril. quando estava na puc ia lá pelo menos uma vez por semana. respirar. ar. escutar passarinhos e o som dos bambus gigantescos batendo um nos outros. fomos. fila para o estacionamento. é. finalmente entramos. direto para o espaço tom jobim. sei lá o que deu em mim. meu coração parecia estar na mão de alguém que o segurava e balançava pra lá e pra cá. olhos cheio de água. contida para não chorar e sei lá, pensarem que eu era sei lá o que. afinal, sei lá o que eu sou. tá. chapéu de panamá. caixa de charutos e escritos. o mais lindo. impossível não há o mais lindo. porque tudo é lindo. ele, tom, relatando o início dele. o início da vida dele. fotografei. depois eu publico. mas acho que não saiu boa não. a esta altura estava chorando mesmo. escondida atrás do óculos escuros. meu pai. pensei tanto nele. que ele acabou vindo. sentou no banquinho ao meu lado e assistimos, tom, miucha e vinicius cantando ... que a luz dos olhos teus precisa se casar.... leve leve leve. eu e as crianças correndo pelas alamedas do jardim. isso é que é vida. isso é que é vida.
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