sexta-feira, agosto 31, 2007

porque é velho batido repetido mas todo mundo cai: quem matou a taix?

gosto da lady diana. no dia do seu casamento acordei quase de madrugada para assistir a cerimônia. fui acompanhando sua vida assim como todos os mortais que habitam o planeta terra. é claro que tem gente que a detesta. a chamam de manipuladora mentirosa aproveitadora bla bla bla. mas é impossível ignorar uma mulher que em rede nacional ( britânica ok? ) diz, com todas as letras que sofreu de depressão e de bulimia por anos. que se auto-flagelava ferindo seus braços e suas pernas. que as pessoas ao seu redor nos momentos de crise simplesmente diziam: " diana is unstable ". que levantar da cama tomar banho era um tormento. ok. você compreende que ela poderia ter ficado calada? simplesmente linda e loira e princesa para sempre? é. ela era a cinderela. aquela que realizou o sonho de todas nós menininhas. a princesa e seu lindo vestido na carruagem ao lado do príncipe. é. mas ela e nós crescemos. nos desiludimos. ela um dia também acordou e descobriu que o príncipe com quem ela havia se deitado para dormir na noite anterior naquela manhã era tão só e simplesmente um sapo. lady di a princesa que chora e sorri como nós. eternas princesas. goodbye english rose ...

lady diana spencer.

quinta-feira, agosto 30, 2007

assisti ao novo filme com a katherine z..... tá. no reservations. o melhor do filme. a trilha sonora. porque chorei baldes escutando as óperas que me lembram minha avó. que cantou ópera no teatro municipal do rio de janeiro. ok. você reconhece o valor do teatro municipal do rio de janeiro? tá. chorei baldes. agora escuto direto paolo conte. uma coisa. um troço. paolo conte. para dias flicts como o de hoje. para dias de sol. para sempre.

houve um tempo na minha vida que eu acreditava que minha vida seria como a da doris day. a concordância está de mal comigo hoje. naquele tempo quando depois do colégio era arroz feijão filé mignon e fritas alinhavado com a sessão da tarde. dias que eram para sempre.

doris day

quarta-feira, agosto 29, 2007

a mônica chamou pra brincar. então tá. as cinco maiores invenções: 1) os discos e agora os cd's - jesus, sou muito século passado mesmo. 2) o cinema; 3) os livros; 4) a televisão; 5) o antibiótico; 6) o absorventes higiênico; 7) as lentes de contato; 8) a cesariana ( me poupem de papos natureba ... parto normal é um vietnã ) 8) beijo na boca vale? 9) sexo vale? 10) sexo oral vale? chega! gostou môn?

eu poderia falar muito. mas não estou a fim. tenho tantos problemas que nem sei o que falar. mas posso falar qualquer coisa. já que o ser humano tem por hábito falar qualquer coisa mesmo. o valor das palavras. o valor do silêncio. tá. neste seriado novo do miguel f. aff. o melhor é o diogo villela e a empregada. o resto vamos combinar. vergonha alheia daquelas. ( você contou quantas vezes eu escrevi o verbo falar ? ) ai ai ...

sábado, agosto 25, 2007


quer sair dançando por aí?! aí, dança escutando ela. escuta e sai dançando por aí. vai por mim.

gatos. tom. vinicius. emily. nero. sylvia. clarice.

gatos. ela estava parada na porta miando. miando. miando. chamando mesmo sabe como é? miou tanto que fui no portão para ver. ela estava lá no portão miando sem parar. lá veio ela se enroscando e ronronando para mim. dei leite. fechei o portão. ela lá. miando e miando. tá. abri o portão novamente. lá veio ela. ignorando totalmente billie e ladie meus cães gente boa. entrou em casa e sentou na minha poltrona predileta. tá bem assim? tipo estou em casa. merci. totalmente em casa. clarice. a gata.

semana em silêncio. uma das minhas qualidades: só abrir a boca quando tenho certeza. quer dizer, mais ou menos.

então é. todo mundo agora escuta porque está na novela das nove. belo serviço prestado por monsieur braga a uma nação meia boca. madeleine peyroux. a primeira vez que escutei foi por causa da mary w. a teacher das teachers coisa e tal. fiquei absolutamente uau. porque é uau mesmo. yuhuu. pois é. maravilhosa. com um toque de billie holliday que te faz acreditar que existem sim mais coisas entre o céu e a terra. enfim, sou compulsiva aha grande novidade. então agora só dá ela: mme. peyroux o dia todo coisa e tal. especialmente em dias como o de hoje. sol amarelo céu azul nuvem branca sábado leve. e madeleine na vitrola!

quinta-feira, agosto 16, 2007

minha casa esta à venda. é. então um corretor veio até aqui para avaliar coisa e tal. e ele é a cara do ross. a ca-ra. e é paulista. com aquele sotaque. sacou né? pois é.

david s.

quarta-feira, agosto 15, 2007



eu e ele. ele e eu. nós. nós.

naquele troço de criança esperança. xuxa. este ser que eu juro não saber mais como definir. um troço. a tonta lê seu textinho no tp. embola o meio de campo e pensa alto: " péra aí! como é que é?"
na boa. foi de rolar de rir. mudei o canal. o melhor da noite já havia acontecido.

no paraíso finalmente gente que pensa bem antes de escrever. porque aqui na vida real é basicamente assim: os expertos acreditam que se você é boa logo, você é burra, babaca e vive se dando mal. no paraíso a história mostra que nem sempre é bem assim: tá legal. eu sou boa mas não sou babaca. tá?!

aos 44 faço planos. mirabolantes. acredito que ainda estou lá nos 24. então desando a fazer planos. vou ao banco e despejo meus planos na mesa do gerente. detesto gerente de banco. sou absolutamente falsa com ele. assim como ele é comigo. pede o número da minha conta. eu dito. ela abre. ele fica super decepcionado. porque eu tenho cara de quem tem grana. ahahaha. mesmo de sandália havaianas com tirinhas ultra finas prateadas e bermuda da gap ( ok sou classe média). ele quase acreditou. ta-di-nho. tá. continuei despejando meus planos. tipo, se eu levanto x em cinco anos eu praticamente duplico o que eu tenho e aí uau! ações previdência privada ... você é agressiva, conservadora ou moderada? ahahaha ... se eu estiver naqueles dias agressiva ... noutro dia conservadora ... hoje? moderada. ele não entendeu nada. respondi moderada. agradeci e deixei o banco com a bolsa lotada de papéis e números e coisas na cabeça. cinco anos. cinco anos. cinco anos. 44 mais 5 são 49. ok. se fosse 24 mais 5 seriam 29; puxa nem seria trinta ainda. detesto fazer contas comigo mesma. quarenta e nove. olha só como demora mais para falar qua-ren-ta e no-ve. sacou? mas meus planos são tão certinhos e amarradinhos. ( não páro de pensar numa música do barão acho que é blues do iniciante ... é de chorar ) tá. meus planos são bons. mas envolvem riscos. tá. viver é arriscado. blergh! mas em cinco anos minha conta seria tipo super dupper e meu gerente serviria água francesa e madeleines todas as vezes que eu aparecesse por lá. só penso nisso. o tempo todo. tic tac tic tac tic tac tic tac ... é assim que meu pensamento faz dentro de mim. tic tac tic tac tic tac tic tac ... ( o que foi mesmo que mario quintana escreveu sobre as reticências?!).

ando fora porque estou assim tão cansada. muitas vezes chego aqui e fico olhando o espaço em branco a ser preenchido. mas nada vem. então fico assim. muda. calada. é melhor que ficar falando baboseira.


fotos de mariana ricci. minha filha. estes dois olhares a levaram para uma mostra de fotografia aqui em cabo frio. olhando a vida através dos olhos dela. mariana.

terça-feira, agosto 07, 2007

sábado, agosto 04, 2007


the simpson's family
ou qualquer semelhança terá sido mera coincidência.

sinais. hora do pão quente. presunto queijo. bolinho de chocolate. coca porque ninguém é de ferro. e sei lá mais o que lá da padaria. ele ligando o carro. eu abrindo o portão. ela. desce bem na minha frente. uma pomba branca. solitária. sozinha. bem na minha frente. aterrissou ali e ficou. e eu uau. olha só. moro numa rua aonde não há pombos. nenhum. em dois anos aqui nunca vi um pombo sequer. hoje me surge este. absolutamente branco. assim. olha aqui, eu acredito em sinais.

agosto. ontem. agosto. igreja de são judas tadeu no cosme velho. na minha lembrança a última vez que estive lá, ainda era menina e usava saia plissada azul do sion. vazia. a igreja estava vazia. como deve ser. para mim. uma coisa meio medieval sei lá, me pertuba. não sei. mas minha alma está tão inquieta e dolorida. que não sei bem o que fazer. acendo vela. haviam várias acesas. tanta gente assim como eu. pedindo uma luz. luz. já que o blackout é total. ainda havia água benta naquelas pias. me benzi. por um minuto pensei que iria queimar. tantos são os pecados que carrego. me benzi. uma duas três vezes. sério. se pudesse teria tomado banho com água benta. porque será que a gente acredita nisso? mesmo assim estava eu lá. sentada sozinha naquela igreja enorme. no banco enorme e vazio sentei na ponta. bem na ponta. chorei. chorei muito mesmo. sei não. mas chorei por um bom tempo escondida atrás dos óculos escuros dentro da igreja vazia. levantei. na saída uma lojinha. para vender aquelas imagens que brilham no escuro. nove anos novamente. me agarrei em uma delas. a antiguinha que minha avó me deu está aqui. ela já nem brilha mais como antes. mas está aqui. não dá. para jogar uma fora e colocar outra no lugar. são judas tadeu brilha. são judas tadeu brilha dobrado.

assisti 'transformers'. adorei. ok. como spilberg acredito que cinema é diversão. e eu quero aquele robô amarelo para mim. buggle bee.

os curtas de animação que passam antes dos desenhos da pixar são melhores que o filme principal. o curta que antecede o filme do ratinho francês ( preguiça de pensar antes de escrever o nome ) é absolutamente sensacional. tipo você acaba ficando meio que fissurada para conhecer quem bolou uma coisa daquelas.

o mês começa e faço logo tudo o que posso para lavar minha cabeça. assim, fomos ao cinema. parados diante de um menu de filmes aterrorizantes tipo duro de matar 4.0 caimos neste: 'ela é poderosa' com jane fonda e lindsay lohan. lindsay lohan. esta é mais uma menina perdida de hollywood e arredores. mas enquanto eu morro de nojo de b. spears e sua cara de quem nunca toma banho ou bocejo diante daquele monstrengo grifada da paris hilton ao mesmo tempo sinto uma pena infinda desta menina. não sei porque. talvez porque ela seja somente sete meses mais velha que minha filha. porque todas as vezes que me atiram mais um vexame dela fico pensando que no fundo ela está mesmo é cryin' for help. então, no filme ela meio que interpreta uma personagem quase igual a ela coisa e tal... é um filme bobo. daqueles que você paga o ingresso sabendo que vai apenas gastar quase duas horas da sua vida. lá fora na vida real tem gente apostando quanto tempo até ela morrer. lá fora na vida real eu me pergunto: e se fosse a minha filha?