quarta-feira oito da manhã. estrada para o rio. calor daqueles e eu indo para o centro da cidade. detesto. o centro da cidade é lindo a noite. lindo mesmo. lá fomos nós. eu e ele sempre. abrir uma janela. minha vida é repleta de janelas. para tudo dar certo precisamos dormir no rio. e eu só com a roupa do corpo. fazer o que. lá fomos nós para o leme. entramos no hotel. ducha. sanduíche. fui caminhar no calçadão. só tirando fotos com a câmera do telefone. gustavo sampaio avenida atlântica. nossa que minhas raízes tremem. terremoto. tsunami. ele está ao meu lado. e caminhamos em silêncio. ele não vê ou finge. finge para não me deixar sem graça. que estou chorando. somente no canto dos olhos. minha vida toda ali naquelas pedrinhas brancas e pretas. encontro bando de gentes de uma vida toda. mesmo. o rei da voz sempre todo todo com aquele eterno caminhar de tigre solitário. no abraço pergunta e aí beleza? eu: tudo paulinho ... e você?! claro! tô vivo! abriu um café com livraria na rua. aff ( inveja branca ). sentamos para tomar um capuccino e assistir as pessoas passando. passou uma passou duas passou três. passou aquele sempre doidão maluco beleza total. agora absolutamente careta. tentando se convencer. subimos para o quarto esperando o dia seguinte chegar. cama king size. ar no máximo. esperar o dia seguinte. deitar. silêncio. nossa como é bom ter uma vida.
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