estou indo. pegar filmes na locadora. passar no banco. comprar umas revistas. fazer hora até pegar as crianças no colégio. na segunda eu volto. fiquem bem.

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post-it para: aurora, se você aparecer por aqui, por favor me deixe seu e-amail. quero muito falar com você tá?!

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e amanhã tem brasil. ai jesus!

nesta copa, tudo o que eu mais adoro é assistir a squadra azzurra. aqueles homens absolutamente másculos vestidos com o uniforme mais lindo e chic de todas as copas. azzurra!

azzurra!!!

e então..a argentina já era!!!! hahahahahaha...

semana passada, na sexta-feira recebi correio. e como sempre, não havia expectativa nenhuma já que, depois de grande só recebemos contas afinal. no meio das contas havia um envelope azul. fui direto nele é claro. carta pra mim! fui ao remetente e lá estava: luci. ela mesma. minha amiga virtual. cartão lindo. corri pro um zero dois e pedi o número dela. telemar às vezes serve pra alguma coisa. liguei e agora as palavras possuem uma voz. muita risada. coisa de quem se conhece a muito tempo. assim somos nós. amigas. nunca nos vimos sempre nos amamos. e, a amizade cabe inteirinha num envelope azul.

andei sumida a semana toda. quieta. calada. no meu canto mesmo. fez frio a semana inteira e agora lá fora está um sol gostoso e acolhedor. precisava respirar. meu terapeuta vivia me dizendo que eu não sei respirar. não é fácil respirar. estou aprendendo até agora. enfim, precisava urgentemente organizar meus sentimentos, minhas palavras. e foi isso que fiz. procurei conversa, tirei fotos antigas das caixas, falei em doses homeopáticas. fui nos acalmando. disse que passei por vontades de querer ir embora. falei. bem baixinho. pra ser compreendida. assim como a mère benvinda me ensinava no colégio. e acho que consegui. até quando não sei. vou vivendo de pequenas vitórias travadas em pequenas batalhas. e não é assim a vida?

" quebro a cara toda hora. mas só me arrependo do que deixei de fazer por preconceito, problema e neurose. "

leila diniz.

tô na área. e se derrubar é pênalti.

a volta do homem umbigo

( ilustração de m. massarani ).

" mas quais são as palavras que nunca são ditas?"

renato russo.

logo eu que sempre tive uma dificuldade imensa de terminar as coisas. assim foi por toda a minha vida. coisas começadas e deixadas pelo meio do caminho como criança que enjoa fácil do brinquedo. sim, eu sei, isso é muito feio. o certo e correto é começar e levar até o fim. assim. depois, começar outra coisa qualquer. é verdade, acho que meu casamento está passando por um período difícil, complicado, delicado. tudo é motivo para uma discussão. para vozes alteradas. eu tento sempre evitar o confronto final. porque sei que minhas palavras podem funcionar como estiletes. então, vou levando assim, em banho-maria meus dias e meus sentimentos. sinceramente não sei o que fazer. minha vontade é simplesmente dizer, por favor, me deixe só por alguns dias. preciso urgentemente de solidão. silêncio. preciso de mim mesma. e está sendo muito difícil viver no meio de tanta precisão. e, a cada vez que quase digo as palvras, elas retornam pra minha garganta e se escondem apavoradas dentro de mim. permaneço em silêncio. o silêncio suicida.

kate moss

sweetness

assim eu desejo. sweetness. candura. compreende? não consigo encontrar meu dicionário para colocar aqui todos os significados desta palavra. então vou tentando através dos sentimentos. candura. dis de leveza. vozes tranquilas até mesmo em momentos de tensão. música. brulhinhos familiares. porque candura traz paz e segurança. talvez felicidade. é tudo o que eu busco: sweetness.

há aquela música do yes...she puts somo sweetness on a sunday afternoon. música boa. demais.

esta noite tive um daqueles sonhos malucos. estava na rua da minha infância, usava meu casacão super largo de tricô roxo que meu amigo ricardo, o belo fez pra mim antes de morrer. estava absolutamente nua por baixo e morrendo de medo que alguém visse a minha nudez. mas o pior é que estava descalça. aliás, estar descalça me incomodava muito mais que estar nua por baixo do casaco. e andava e andava e andava e parecia não sair do lugar. finalmente consegui despertar. em casos assim, mudo o lado do travesseiro pro sonho não voltar. nunca se sabe.

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freud explica. hahaha.

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tirei meu casacão roxo do armário e coloquei pra tomar sol.

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lázaro ramos é quase o nosso eddie murphy. unbeliveable!

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"estes meus tristes pensamentos

vieram de estrelas desfolhadas

pela boca brusca dos ventos?

...

ou serão feitos só de mim,

estes meus tristes pensamentos

que bóiam como peixes lentos

num rio de tédio sem fim?"

pergunta - cecília meireles.

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tom está miando pela casa. os gatos falam.

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" agora minha terra é o leme, onde moro desde 1959. mudei de casa, mas no próprio leme."

entrevista de clarice lispector em 1976.

certa vez, me contaram que clarice morava no ed. montese, na rua gustavo sampaio, no leme. um edifício lindo, onde os apartamentos e fundos ficam de frente para o morro do chapéu mangueira; onde sim, há uma favela mas que, na época era pequena, tímida. quase romântica. uma vista linda. minha melhor amiga morava lá também, no ed. montese. meu deus, quantas vezes eu posso ter passado por clarice e nem me dei conta...

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hoje, meu final de tarde foi ' o triunfo' de clarice lispector. mágica. porque lendo, cenas surgiam bem em frente aos meus olhos. e luisa é ele e eu sou o ele de luisa. então, minha vida particular, estes meus momentos atuais são estes, decritos por clarice. palavra por palavra. sentimento por sentimento.

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não é hoje o primeiro dia de inverno?

estou indo. vou tomar um cappuccino gelado...amanhã eu volto. témais.

sonhos. muitos sonhos numa noite apenas. tipo thriller de vários filminhos ao mesmo tempo. num deles estou numa piscina muito funda, nadando com golfinhos e crianças. em outro com uma mulher segurando um vaso de violetas absolutamente roxas e me falando uma frase que, não consigo lembrar mas não sai da minha cabeça. mais um e estou com um mex-namorado. nada de mais. apenas uma conversa; foi o namorado que mais gostava de conversar, beirava a perfeição mas não chegou a alcançá-la. acordei com o tom lambendo meu nariz.

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estou com uma alergia fortíssima. meu corpo inteiro coça. vou ao dermatologista. estou morrendo de medo dele me dizer que tenho alguma alergia aos meus gatos.

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está ventando muito. céu azul e sol. venta, logo faz frio. desde sempre detesto vento. atrapalha. incomoda. não gosto mesmo.

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ele comprou o desodorante errado. brütt. meu deus como abomino este cheiro.

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é claro que em lguns momentos há um amor incrível, uma paixão imensa, amizade, cumplicidade e tesão mesmo. mas possuo este defeito que não tem jeito, de estar sempre a procura de mais e mais um pouco. de não conseguir ficar parada. estagnada. esta necessidade absurda de me sentir em movimento mesmo estando parada, calada ( ele agora colocou os pés na minha cadeira e tremeu tudo. tirou minha concentração)...to be continued...

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" minhas mesmas emoções

são coisas que me acontecem. "

o peso de haver o mundo - fernando pessoa.

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pietra faz aniversário dia 10 de julho. preparativos. festa da moranguinho. muitos balões. bolo, docinhos, animadores infantis...4 anos. meu deus quanta inocência cabe num ser tão fresquino. tão tão.

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dever de casa com victor. noções iniciais de matemática. vamos contar balões, chapéus e pirulitos. ele gosta. será meu filho um futuro matemático?

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katherine mansfield aos dez anos.

" could we change our attitude, we should not only see life differently, but life itself would come to be different. life would undergo a change of appereance because we ourselves had under gone a change in attitude. "

entrei numa destas lojas do rei do mate. não gosto de mate. somente aqueles que vendiam na praia e misturava com limonada. sabe-se lá deus quanta água podre já bebi nesta vida. enfim, estava sozinha. como é bom estar sozinha. desde pequena adoro estar sozinha. momentos em que eu sou eu e tudo me basta. uma sensação de felicidade plena. pedi um capuccino gelado com borda de chocolate. uma maravilha. coisa simples. mravilhosa sensação de sentir a boca tocando o chocolate e imediatamente misturar seu sabor ao capuccinio gelado. nossa como existem coisas boas na vida.

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o brasil ganhou. então tá.

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o bussunda foi embora. no jornal hoje do dia, o apresentador dizia que o corpo chegaria ao brasil no sábado. então é isto. depois que a festa acaba perdemos a identidade. somos um corpo. nada mais. e assim somos. todos nós.

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estou indo. minha semana começa agora e tenho zilhões de coisas pra fazer...amanhã eu volto.

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sexta - feira. cyber à noite. lá fora festa junina. passei à limpo toda a minha semana. ai se fosse tão simples assim.

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sou uma pessoa muito tímida. alguns pensam que sou antipática. mas sou é tímida mesmo. mas, quando conheço as pessoas sou assim muito fácil. gosto de abraçar, beijar, digo que gosto muito e até mesmo chego às raias do amor. sou muito fácil mesmo. mas pra poucos e raros. então agora posso dizer que aqui encontrei gente linda e rara. gente que estou louca pra abraçar, beijar e dizer que amo....então..sintam-se abraçados, beijados e amados viu?!

( e, por favor....don't leave me alone... ( modelo carente ) )....

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tô indo...pietra tá com febte novamente!!!!

feriado. novamente. não faz a mínima diferença.

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presta atenção na adriana c. cantando enguiço: " eu hoje ando atrás de algo impressionante que me mate de susto um impulso um rompante que é pra me desviar desse mar de calmante..." sacou?

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dia azul. frio. desenho animado. com meus pequenos. sucrilhos. manhã. ainda.

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é muito triste o mundo de quem não gosta das palavras.

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ele está deitado na cama comendo uvas. fazendo um barulhinho irritante. não consigo me desligar disto...barulhinho dele comendo uvas na cama...tal e qual um imperador romano.

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deveria haver pílulas para: tomadas de deci~ção imediata. tarja roxa.

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" suportar a vaziez.

suportar a vaziez como um faquir que come sua própria fome

e, sem embargo, destituído quiçá do usucapião e usufruto do tino

com a debandada de qualquer noção de impresso prazo de jejum.

suportar a vaziez.

suportar a vaziez.

suportar a vaziez.

sem fanfarras, o vazio não carece delas. "

estética da recepção - waly salomão.

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"sem fanfarras, o vazio não carece delas." de repente parece estar escutando waly falando esta frase pra mim...com aquele sotaque. daquele jeito profético. dramático. bem assim: " alba! sem fanfarras, o vazio não carece delas...já não se faz gente como antigamente...
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" e o silêncio se deixa assim, profundamente..."

crepúsculo em new york - vinicius de moraes.

segunda. e lá vamos nós de novo...

lindo domingo. sol. silêncio pleno.

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noite de vigília. victor continua febril. nunca nada abaixo de 39,5. os homens são absolutamente diferentes. ele parece um gatinho assustado, pedindo sempre colo e presença. passo a madrugada despertando de duas em duas horas. vigília. amor e sonolência.

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ele me dá o toque para ser feliz por alguns minutos. me preparo pra escutar ' the man i love', ' night and day' ' i've got you under my skin', ' love letters'...assim minha manhã termina leve. quase flutuando.

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você compreende que já não há mais inocência?

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" minha casa não terá

nem sábado nem domingo

todo dia é dia santo

todo dia é dia lindo

...

vou viver na minha casa

vou viver com a minha gente

vou viver vida comprida

pra não morrer dee repente

... "

chapadão - antônio carlos jobim.

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tears. pearls.
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a gente leva anos até acostumar. até compreender. tem gente que leva anos e finalmente consegue se acostumar, compreender. mas me conheço bem. tão bem. sei que existem coisas que eu nunca, jamais compreenderei. aceitarei. terminei de ler novamente um dos capítulos de ' um homem iluminado' da helena jobim. irmã do tom. ela termina o livro dispudoradamente.. fez aquilo que eu gostaria de conseguir algum dia. vomitar a morte dos meus pais.
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" um pouco mais de sol eu era brasa

um pouco mais de azul eu era além

para atingir faltou-me um pequeno golpe de asa

se ao menos eu permanecesse aquém..."

sá-carneiro.

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não há nada pra assistir na televisão. estou morta de sono. com aquele gosto de corrimão de casa velha na boca, típica de manhãs que chegam após grandes noites e festa coisa e tal...mas eu não fui a nenhuma grande festa. aliás seria ótimo pra variar. uma festa daquelas, gente bonita, boa conversa, bebidinhas, boa música, dançar até o sol nascer, acabar descalça na padaria tomando café da manhã. pão com manteiga na chapa, café com leite e pra finalizar suco de laranja bem coado. depois, cama. janelas fechadas. escuridão total às nove da manhã. a vida é aquilo que a gente inventa.

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durante o viver você vai criando amarras. num determinado momento acorda do torpor e se descobre assim: atada. e quanto mais você se debate, mais justos os nós vão ficando. e é assim que você se pergunta: ' como foi que cheguei a este ponto?'

" e se os olhos reaprendessem a chorar seria um segundo dilúvio.

( desconfio que escrevi um poema ).

o sobrevivente - carlos drummond de andrade.

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confesso que sempre tive uma certa antipatia pelo ronaldinho. coisa à toa mesmo. mas ontem o cara fez o gol dos gol pra mim. ronaldinho? adoro!

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não estou nem aí pra copa do mundo. os caras recebem verdadeiras fortunas como salário. acho a maior injustiça. inveja confessa. mas quer saber? não é mais que a obrigação deles jogarem direito e ganharem esta porcaria.

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gosto mesmo é do ronaldinho gaúcho. o cara se diverte. parece até que está jogando uma daquelas peladas de final de dia no campinho da rua dele. eu não entendo nada de futebol.

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ontem escutei simon and garfunkel. show no central park. sound of silence.

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15:05min - acabei de falar com marcinha e monica no telefone. agora as palavras possuem vozes.

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" a vida era por um momento. não era dada era emprestada.

tudo é testamento."

tom jobim

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encontrei na última caixa que permanecia fechada da mudança " tom jobim - a simplicidade do gênio." de josé luis sánchez. pertencia ao meu pai. estou lendo e só parei agora um pouquinho pra não perder meu pensamento, coisa que sempre acontece, desde que me entendo por gente. porque penso tanto, que os pensamentos se enroscam uns nos outros e quando eu vejo nem sei mais aonde eu estava quando comecei - como agora. enfim, está todo grifado por highlight amarelo gasto pelo tempo...o livro é de 96...vou lendo o texto e os comentários paralelos do meu pai. é como se etivéssemos fazendo a leitura juntos. quer herança maior e melhor do que esta?

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tardinha de sábado. eu, meu pai e tom.

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" nunca tenha medo da vida" dizia sempre vinicius a tom.

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por favor alguém me ajude a encontrar a canção ' sem você' de vinicius e tom: " você é o que resiste ao desespero e à solidão." deu pra compreender?

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saindo pra vacinar pietra.

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termômetro. tylenol. to. papai. eu. um tiquinho de lágrimas. e um tiquinho de saudade. e um tiquinho de alegria também. bela mistura. se houvesse em líquido daria uma bebida daquelas...

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victor febril.

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estou escrevendo no word. continuo sem velox. sensação estranha esta. não sei explicar. acho que é porque eu gosto das coisas acontecendo agora. imediatamente. e as coisas não tem sido bem assim ultimamente. estou escrevendo e guardando pra postar depois. sou uma pessoa esquisita. e estou piuorando.

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" carioquicidade" expressão by vinicius.

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entrei na livraria e perguntei aonde era a seção de poesia. a mocinha me indicou a prateleira que ficava literalmente no chão. meia prateleira dedicada à poesia. sentei para procurar alguém. me chamou a atenção o livro com lateral vermelha metálica: as pontes de madison, de robert james waller. sentei no chão e comecei a folhear o livro. abri na página 101. eles estão falando sobre paixão. estou cada vez mais encolhida no canto da livraria tentando copiar pelo menos um parágrafo do diálogo. não dá. gostaraia de ser invisível. não dá. mariana me chama. uma duas vezes. as pontes de madison é um dos meus filmes. o livroi me chamou na prateleira e eu atendi. abri justamente num momento em que falam sobre paixão, amor, essas coisas. uktimamente tenho pensado muito nisso. em como sinta falta do calor da paixão, dos impulsos, das vontades, de tudo enfim.

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fiz uma lista de livros que perdi nas mudanças dos últimos anos. incluí mais alguns. na livraria as atendentes nem sabem de quem estou falando. soletra daqui, soletra de lá e ainda preciso esperar pelo menos dz dias. gostaria de ser menos ansiosa. gostaria de ser um pouco menos. me pouparia muito. muito mesmo.

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não consegui conectar no meu blog. nada abria. frustração total.

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bolsinha linda na mr. cat mínima, azul turquesa clarinha, imitando pele de crocodilo. tão pequena que cabe somente o celular, documentos, cartão e batom. mas adorei mesmo assim. com ela sou quase uma madame.

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" O amor é um combate, vou lutar por muito tempo. até o fim."

a insustentável leveza do ser - pág. 126 - milan kundera

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é mais ou menos assim: você conhece o texto inteiro. de cor e salteado. princípio meio e fim. nenhuma surpresa. nem mesmo um susto. nada de coração disparado. nada. nothing. rien du tout.

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dia lindo. lindo. céu absoluto. azul. nem um riscado de nuvens. ol gostoso. saio do cyber e sento numa mesa do lado de fora. coca-cola na garrafinha de vidro. fico olhando as pessoas indo e vindo. não estou em roma, nem paris, nem barcelona. mas estou comigo mesma. paradise is here,

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programa da noite: ' se eu fosse você' estou com ele no dvd a dois dias. hoje vai.

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eu assisto a novela das sete. vou te contar. muitas vezes imaginei como seria mudar meu nome, cpf, identidade...tudo. me re-inventar. pra que preciso esperar pela tal da próxima encarnação?

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o olhar do brad pitt é só amor. destes que nós conhecemos bem. o verdadeiro. e único.

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Albinha esse é seu novo espaço.
Criado por mim, Taia, e com a conivência dela, Mônica.
Cores, fotos, estilo, tudo pensado para você.
Ainda estamos tentando resolver o problema dos post e comentários anteriores.
A acentuação tá uma graça.
Mas vamos conseguir.
O espaço é seu.
Se não gostar taca fogo nele, dá, vende, sei lá.
Nós deixamos...
Beijo grande!

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APIDEITE BY LA VACHE: Vale xingar a mãe da gente, Taia?????

comprei um caderno. mas não é um caderno qualquer. meu caderno azul. depois eu explico.

É fácil ser feliz.

o tempo é sempre muito curto. sempre foi assim. amanhã vou sentar aqui a tarde toda. vou me dar a este luxo. escrever e escrever e escrever.
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final de semana tive sonhos muito estranhos. um deles foi bastante desagradável mesmo. estranho, porque alguns sonhos me dão sensações físicas. nem sempre boas.
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vou assistir ' o mercador de veneza' depois que as crianças dormirem. com pacino. shakespeare...pacino...
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se houvesse uma máquina do tempo eu iria direto pro séc. dezoito. assim. sem escalas.
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saudades de ficar aqui colando minhas figurinhas...
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eu queria muito acordar com kiefer sutherland falando no meu ouvido...que voz é esta meu deus. sou capaz de fechar os olhos e simplesmente escutar um filme onde ele esteja...que voz. a voz de hollywood.

a situação é a seguinte: você olha prum homem e acha que é ele. durante uns dez anos você nem imagina em que parte do planeta terra ele se encontra. de repente, numa tarde de enxaqueca, o telefone toca e é ele. tipo assim, imagem frizada e de repente apertaram o play e o filme voltou a rodar da onde parou. desde então estamos aqui. a quase dez anos. mas as coisas mudam quando o teto que nos cobre é o mesmo, quando os lençóis são os mesmos e a privada é a mesma. tem me dado uma canseira dos diabos continuar. compreender. sabe como é...então em muitos dias, já não tenho muita vontade de falar, explicar, tentar...sinto mesmo é uma tremenda vontade de sair correndo. imprimir um the end e colocar outar fita pra rolar. eu queria mesmo era ser...aff...pensei em dez pessoas diferentes ao mesmo tempo agora...eu queria mesmo era ser...de plutão!

hello crazy people! do you wanna?!

céu nublado. previsão de chuvas.





a RP desse blog informa que na segunda dona AR estará na área, explicando melhor a frase psicografada em vida.

aguardem e confiem....