" grite, ordenei-me quieta. "grite", repeti-me inutilmente com um suspiro de profunda quietude. (...) mas se eu gritasse uma só vez que fosse, talvez nunca pudesse parar. se eu gritasse ningu´em poderia fazer mais nada por mim; enquanto se eu nunca revelar a minha carência ninguém se assustará comigo e me ajudará sem saber. "
clarice lispector em a paixão segundo g.h. págs 70 e 71.
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