sábado, setembro 09, 2006

ontem depois de alguns dias fechados e com chuva o céu abriu. limpo. lindo. azul. claro. um pouco de resfriado ainda que restava mas suportável. pelo menos começava a pensar melhor.
a estrada que leva a região dos lagos ao rio é divina. o visual é de cinema e, se tivesse uma filmadora iria daqui até a ponte viajando através das lentes. rio de janeiro e o avião passa pertinho de mim na ponte. aterro. rio sul. corte de cabelo das crianças no souza. que já não é mais como antigamente. tudo bem. avenida atlântica que faz minha alma dobrar o tamanho. praia de ipanema. leblon. argumento buscar uma encomenda. quando cito meu nome, imediatamente atrás de mim, escuto aquela voz: alba, alba barcellos? eu mesma. e, quando viro, tati. tatiana. amiga de anos do colégio. arquiteta que corajosamente largou tudo e escolheu viver a vida. trabalha agora lá: na argumento do leblon, vai andando pra casa logo ali do lado. na mesma hora penso na minha livraria. sonho. engraçado isso. você passa vinte e tantos anos sem encontrar uma pessoa e, quando a re-encontra sente que a última vez que a viu foi semana passada. raízes. carro. niemeyer. o rio é lindo. barra. miami é logo aqui. shopping. século vinte e um. todo o mundo está no shopping. mônica e pedro. parece mesmo música da legião. agora é mônica e pedro, o filho. eu e minha família. somos cinco. andamos em bando. todos sempre juntos. falando muito. eles falando alto e eu tentando fazer com que falem baixo. tentativa enxuga gelo. a famíla ricci é um bando. poderia ser a família dó-ré-mí, a família trapo. família grande é tudo de bom. penso que no futuro nos multiplicaremos. então seremos oito, depois onze quem sabe quatorze. realmente tudo terá valido muito. muito a pena mesmo. que problemas que nada. afinal o amanhã sempre pinta mesmo. flipper. coisa de doido. muita luz, movimento, plincs plongs e barulhos e barulhos. comida junkie. adoro. mac donald's. cinema. steven spilberg e sua casa monstro. vamos combinar que o cara é o peter pan. desenho pra criança. que todo adulto carrega em si. aff. frase feita daquelas. mas é verdade. adorei. victor também. pietra morreu de medo da casa. o pedro não gostou muito não. mariana mônica e leandro adoraram. só ando com erês. graças a deus. livraria. com criança é doideira geral. mas em tempos de video game última geração, computadores e internet, carrinhos de controle remoto...ser pré-histórico é simplesmente maravilhoso. levar meus filhos pra fazerem cócegas no cérebro. victor e seus livros para colorir e lápis de cor. sempre. pietra e seus livrinhos pequenos com forma e cores. na saída da livraria. preciso pegar a estrada de volta pra casa. abraço e beijo de tchau. novamente aquela sensação. a mônica eu conheci aqui. na internet. vi pela primeira vez sei lá, a dois meses atrás. mas a impressão é a de que nos conhecemos a muito e muito tempo. e tudo isto é bom demais. re-encontrar pessoas. descobrir outras que estavam escondidas pelo mundo. passar o dia. respirar. rir um pouco e com vontade. viver é bom. e amigos existem. sim.