quinta-feira, agosto 03, 2006

" para mim, o presente é para sempre, e o eterno está sempre mudando, fluindo, se dissolvendo. este segundo é vida. e quando passa, morre. mas você não pode recomeçar a cada novo segundo. ...nada é real, exceto o presente, e mesmo assim já sinto o peso dos séculos a me esmagar. uma moça, há cem anos, viveu como vivo. e ela está morta. sou o presente, mas sei que também passarei. o momento culminante, o relâmpago fulgurante, chega e some, contínua areia movediça. e eu não quero morrer. "

( dos diários de sylvia plath, julho de 1950. )