" eu, alquimista de mim mesmo. sou um homem que se devora? não, é que vivo em eterna mutação, com novas adaptações a meu renovado viver e nunca chego ao fim de cada um dos meus modos de existir. vivo de esboços não acabados e vacilantes. mas equilibro-me como posso entre mim e eu, entre mim e os homens, entre mim e o deus. vivo em escuridão da alma, e o coração pulsando, sôfrego pelas futuras batidas que não podem parar. "
( clarice lispector ).
|