meu ano novo foi absolutamente igual a todos os outros. esta foi a nossa primeira virada de ano em cabo frio. meu marido lá pelas onze da noite decidiu ir assistir a queima de fogos nas dunas. para não dar uma de 'do contra' topei e fui. chegando nas dunas: areia. muita areia. e ventava. uso lentes de contato. lentes de contato e vento definitivamente não combinam. quando ele percebeu que eu iria acabar virando o ano de olhos fechados, tomou a sábia decisão de irmos para outro lugar. graças a deus! o outro lugar foi um estacionamento improvisado perto das dunas. encostamos num bugre amarelo velho e esperamos 2006 chegar. os fogos estavam lindos. todas as cores, figuras diferentes. mas sinceramente? acho muito sem graça. você fica ali parado, uns quinze minutos, olhando pra cima e pronto. acaba. no final cada um vai pro seu lado e finalmente iniciamos um ano novo. voltamos pra casa com as crianças mortas de sono. começamos nosso ano novo assistindo hugh grant em mickey blue eyes. feliz ano novo!

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entrei o ano com muita tosse e dor de garganta. hoje vou falar muito pouco. se possível me comunicarei através de bilhetinhos.

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acordo cedo e ligo a televisão. globo esporte. o tormento vai começar. 2006 é ano de copa do mundo. o brasil vai ser hexa? precisamos vencer! aí aparece um sambista- cantor negro e loiro, cantando canções da copa de 70. tudo o que um negro não pode ser é loiro. e o tormento continua porque quero lembrar o nome do cara e não consigo. vou ficar pensando nisso o dia inteiro...até lembrar. e se eu não lembrar? socorro!

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mês que vem será tormento duplo: carnaval e copa. pena que não exista um ônibus espacial linha terra-plutão. lá com certeza não tem samba nem futebol.

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o jota quest tocou ontem aqui em c.f.; gosto muito do vocalista. pra mim é o melhor desta geração.

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lembrei o nome da figura: ivo meireles.

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viu só?! continua tudo igualzinho.