quinta-feira, fevereiro 18, 2010

são 18:50 no meu relógio que não segue o horário de verão. eu levantei lá pelas sete sentindo frio e catando o edredon q estava encolhido nos meus pés. quando olhei pra fora e vi o dia branco nublado e frio senti uma alegria quase dos tempos de criança. quando pegava o ônibus verde da colégio chegava na sala de aula e sentava na carteira ao lado do janelão que se abria pro patio interno do colégio. lá no fundo uma florestinha uma cascata, um fio d'água que caía.e o frio das sete horas da manhã e das aulas de francês da mme. simone. são poucas as minhas recordações. sonhei com mar depois de algum tempo. eu na areia aquele mar imenso e parado. mergulhei. debaixo d'água também pode-se voar. falta de ar. aí é aquilo. sempre aquilo. aquelas muralhas imensas de água na minha frente. lá vou eu mergulhando. o mar. sempre o mar. as ondas. as ondas. foi um dia tão manso. meu filho preparou uma salada pra mim de alface tomates de boneca rúcula e agrião. ele tem 9 anos. leandro fez um camarão empanado com arroz soltinho e quente. somos quase uma família qualy. na cozinha eu disse pra ele que meu coração estava tão leve e isso é tão raro de acontecer. e que eu sinto medo. ele me disse pra eu aproveitar. saiu da cozinha dizendo graças a deus. hahaha. ele não sabe. vou catar umas figuras depois eu volto.