segunda-feira, dezembro 31, 2007

feliz ano novo. te vejo ano que vem.

2007. mais um ano para a minha história particular.

domingo, dezembro 30, 2007

b. bhutto.
todo ano é sempre assim. mata-se aquilo que vai contra suas convicções. assim caminha a humanidade.

hoje eu acordei perdida. grande novidade. pois é. mas acordei sem saber se era sabado domingo ou segunda. perdidaça.

leandro convidou amigos para o ano novo. até aí tudo bem. convidou para passar o ano novo aqui. compreendeu? vou explicar: os amigos vem do rio. são três: papai mamãe filhinha ( olha a música aqui novamente). convidou. para passar o ano novo. grifa aí na sua cabeça: ano novo! a famíla chega hoje. antes do almoço. eu agora moro num apartamento. três quartos. apartamento moderno. quando você lê moderno interprete assim: pequeno. sacou? mariana foi mandada para a casa do namorado. no quarto dela dormirão três. dentro de casa seremos oito. meu estado de espírito? irritada. passada. pê da minha vida. ano passado esta mesma família recebeu convite. o mesmo. eu morava na outra casa. que era grande coisa e tal. aí o papai da famíla ligou avisando que chegaria dia 30 e voltaria pro rio lá pelo dia 7. contou? pois é. eu, a antipática, anti-social, a politicamente incorreta travei na hora. este ano não tive como escapar. eles vão embora dia primeiro. menos mal. não sei o que se passa comigo. existem estes tempos quando todo mundo enlouquece e eu só quero ficar quieta no meu canto em silêncio e isto acontece. sou forçada a falar, ser educada, conversar. acordar primeiro. dormir por último. deixar a geladeira cheia e tudo mais. a verdade é que eu queria tomar uma pílula e dormir. acordar no dia 2. aí já será 2008. feliz ano novo. de novo.

ano novo: sou uma pessoa com fobias. fóbica. não é assim? pois é. a cidade está super lotada. de gente. infelizmente. fossem cães gatos pássaros estaria feliz. mas não. são humanos. eles estão em toda parte. em bandos. animais. mal educados. falam alto, bebem muito, comem muito, não respeitam nada porque acham que, como cabo frio é uma cidade " de férias " aqui, pode tudo. acho que eles acreditam que, quando tudo acaba, trancam a cidade e reabrem no ano que vem ( o texto tá embolado ). então meus queridos: estou no inferno. não. o inferno deve ser mais interessante. com certeza. ontem, cena para filmar. estava eu e minha família ( música dos titãs na cabeça ahaha como é triste ser óbvia, mas esta música é a trilha sonora para as festas de final de ano) tá. estava eu e minha família comendo cachorro-quente numa destas barraquinhas gigantes numa esquina. um carro entra na rua. outro carro sai da mesma rua. rua de mão única. quem estava certo? o carro que entrou na rua. detalhe: atrás do carro que estava saindo da rua havia uma dezena de outros carros que, como ele estavam absolutamente errados. o que aconteceu? o senhor que dirigia o carro que estava entrando, desceu e avisou: voltem vocês! dá seu jeito aí! daqui eu não saio. pausa para aplausos! o camarada que estava errado dirigia uma pick up último tipo prateada ( jogo de poder, o outro dirigia um fiat tímido ) tentou dar uma de poderoso: saí daí cara, tá pensando o que?! aff ... o senhor da fiat desceu do carro, sentou no capô e de um carro estacionado, falou e disse cheio de moral: estou pensando que estou certo e que você está errado. daqui não saio. uau uau uau! existe vida afinal. eu, do outro lado da rua agarrada ao meu cachorro-quente, aplaudi. literalmente. leando é claro me mandou (?) ficar quieta. imagina. ficar quieta. resultado? todos os carros sairam em marcha ré. inclusive o dono do poder prateado. não chamaram a polícia nem a guarda municipal. ninguém. uma andorinha faz verão. cenas de fim de ano.

uma das maravilhas da vida pessoal de uma mulher: ver seu filho aprender a andar de bicicleta sem rodinhas e ouvir no final: olha mãe! consegui !!!

na tevê é aquilo. o melhor é o especial com benício, gabus mendes, matheus n., que entra ano sai ano eu adoro completamente. sem falar na trilha sonora que é the best. o resto é aquela coisa. o do luis fernando me lembrou um filme com o cara que fez ' everybody loves raymond ' e will smith que fazia o cara expert nestas coisas de azarações etc e tal; o da danielle w. me lembrou uma novela das sete que tinha a fotógrafa da última do manoel carlos e humberto martins; ela sempre comprando livrinhos de ação / romance na banca e o herói com quem ela sonhava era ele, seu ex-namorado na adolescência bla bla bla. sei lá. variações sobre o mesmo tema. xuxa. blergh blergh blergh. ontem pra fechar serviram renato aragão e a filha. acredite se quizer. porque detesto este cara com todas as minhas forças. a filha dele credo. a mistura dele com a mulher resultou naquela menina, que vamos combinar nunca jamais em tempo algum estaria num especial de fim de ano da globo se não fosse filha do didi. a menina é feia. muito feia. mesmo. crianças são cruéis eu também. teve também o fabio jr. na record. tá legal? nunca assisti a um show dele. apesar de querer bastante. nunca comprei nenhum cd dele. mas sei as letras de cor. ele está com cara de maracujá de gaveta. mas eu daria pra ele. ahã. daria sim. vamos combinar né? roberto carlos. não dá. respeito tudo mais. mas não dá. porque até a colocação dos atores globais na platéia é a mesma. danielle w. lá. é claro. não dá. como no meu reino quem manda sou eu, ele não é rei. acho que sou uma rainha solitária.

sim, houve natal. ceia encomendada. com tudo aquilo. claro. seres humanos são seres repetitivos. o melhor do natal são as crianças. esperar pela manhã do dia 25, acordar quase de madrugada com os gritos delas em frente à árvore. gritinhos gritinhos gritinhos. bike nova ( o cheiro de bicicleta nova me joga aos meus natais ), patinete e barbie e max steel. rabanada com toddy batido gelado. sim, houve natal.

já é quase ano novo. calendário. só falta um quadradinho numerado para riscar. maior bobagem.

para não passar o ano novo em branco.

segunda-feira, dezembro 24, 2007


this is xmas !



sábado, dezembro 22, 2007

século xxi. cinema num quase natal de 2007. dois mil e sete. ok. mais um filme da disney. nananinanão! encantada é o filme sobre princesas e príncipes encantados. o melhor. sério. o melhor ever. tudo nele é bom. pra mim especialmente a cena do central park porque você sente vontade de levantar da poltrona e sair dançando. no final tem gente aplaudindo e não, não eram as crianças. encantada é um grande filme porque no final nos dá aquele toque que, se você perdeu seu sapato com certeza ele servirá em outra pessoa. então, se liga menina!

encantada - a princesa giselle.

quarta-feira, dezembro 19, 2007

a vida fica tão longa depois que se perde a inocência. eu fico aqui pensando no porque desejar matar aquilo que há de melhor no ser humano que é a inocência. o acreditar. é tão bom acreditar.

audrey h.

manhã. cedo. o relógio marca sete e vinte e poucos da manhã. eu cismo que sei: são seis e vinte poucos da manhã. cheiro de café. forte. gripada. muito gripada. o ar não entra. desaprendi a respirar e nesta situação tudo fica pior. doí meu rosto. ok. tom dorme ao meu lado na escrivaninha. adoro este ser. que está tão magrinho. ele precisa ir à veterinária. ontem, sol forte batendo na varanda. o pardal pousou. nero the black cat nunca havia visto um pássaro assim tão de perto. a natureza é imponente. mesmo sem saber pulou sob o pardal. numa fração de segundos não havia mais vida no pardal. morto entre os dentes de nero. que ficou ali meio assustado. ele e pardal morto. o tirei da sua boca. sangrando. o pardal morto nas minhas mãos. o que é uma ave morta? a morte tem o tamanho de um pardal e cabe na palma da mão. assim cerrada. eu agarro a morte que havia no pardal. envolvi com o guardanapo. encontrei um lugar e o enterrei. respeito. fiquei pensando naquilo. no pardal. no nero. no instinto. na morte. tudo isso. as coisas acontecem. você não pode fazer nada sabia? ok. sobre o que eu estava falando mesmo?!

segunda-feira, dezembro 17, 2007

o mais legal de ser carioca? você passa por essa gente toda e faz aquela cara de não tô nem aí. tipo, você é quem mesmo? ahaha ... quanta bobagem minha gente.

ah tá. ainda a churrascaria. na saída, esperando para entrar, virginia vlasak. quem? aquela que na tela lembra muito audrey h. eu sempre pensava: tá legal, na tevê tudo muda queria ver pessoalmente. ah-hã. eu vi. poderia ser neta. tá legal? porque chega dar raiva tamanha a semelhança. e também a elegancia. chic. ela é chic. jeans. camiseta. sandalinha de dedo com saltinho daqueles que servem só pra te tirar um pouquinho do chão. ok? linda. chic. a neta da audrey. rio de janeiro, ipanema, 2007.

eu tenho filhos pequenos. a manhã de natal faz tudo isso valer a pena. brilho de lampadinhas de natal nos olhos dos meus pequenos. isso não tem preço. não tem cartão de crédito platina que pague. santa claus is comin' to town ...

compras de natal. tsunami de gentes. descontroladas. mal educadas. sabe o que? eu ali perdida e querendo fugir só pensava naquelas pessoas. tipo quando dezembro chega elas pagam por todos os outros trezentos e poucos dias de perrengue. gente tentando esquecer. esquecem tanto que não se lembram que em uns quinze dias vai começar tudo de novo. tem gente que se droga. tem gente que bebe. tem gente que faz compras de natal.

sobre ser carioca: sábado. churrascaria. ipanema. na mesa à minha frente: pedro bial. o gato. the cat. le chien. olha aqui que pessoalmente ele é muito, muito melhor. mesmo. quando ele sai do restaurante passa len-ta-men-te pela minha mesa. e ele, leandro é claro, não resiste: oi! você ia muito no meu restaurante uns anos atrás. ele, bial faz aquela cara de quem busca por alguma coisa. ele, leandro o socorre: o gig no leblon! ele, bial aliviado: é claro!!! e aí cara, beleza? e, zoom olha para mim: bom apetite. tchau gente. ok. bial the cat simpático. sai saindo da churrascaria de mãos dadas com o filho e cantando. juro por deus que nem sei como terminar isso aqui. fica assim mesmo: ...


audrey

quinta-feira, dezembro 13, 2007

je suis une antá. ahaha.

ontem deitei pensando na vida. caí no sono rápido. será que minha vida é um tédio ou a vida é definitivamente um tédio? muito doido. tudo isso porque pela manhã, enquanto arrumava a cama das crianças fui zunida até uns doze anos atrás. lembrei de quando arrumava a cama da minha avó. que cheirava a leite de rosas. nossa. a vida era um tédio.assim tão linear. isso depois isso depois aquilo. assim. sempre na mesma ordem. pois é. aí tudo virou. tipo quando a gente brinca de currupio. você sabe. quando pára e você se solta só deus sabe aonde você pode parar. aham. zuuuuuuum. lá estava eu novamente arrumando o travesseiro do piratas do caribe do victor. a vida. é. a vida tem vida própria.

a.h.

céu branco.

terça-feira, dezembro 11, 2007

calor infernal. infernal. quase seis da tarde. mentira. quase cinco. não acredite no que te dizem. são exatamente quatro horas e trinta e sete minutos da tarde. calor. dos infernos. sono. falta de apetite. prato do dia: um saquinho de cerejas e sorvete de creme.

eu não sei porque eu me entristeço. assim. de um minuto para o outro. como no pular do ponteiro no relógio. eu me entristeço. se até mesmo o dia anoitece. eu me entristeço.

lindsay lohan by mario testino.

" tenho um sonho só meu. o meu único sonho. um sonho de sonhos. "
sylvia plath - johnny panic...pág.23

eu e sylvia plath. agora: zé susto e a bíblia dos sonhos. ok. alguns títulos deveriam ser mantidos no original: johnny panic and the bible of dreams. estou no primeiro conto. e é aquilo que eu já sabia. é aquilo que eu sei. posso ler e ler e ler. vários várias. ela sempre será para mim, aquela que atinge meu coração. em cheio. punch.

robert plant.

queria ter fotos do meu armário quando eu tinha treze quatorze ... quando tudo era verde cor da maçã. abria a porta e uma colagem gigantesca com um espelho no meio pops up pra você. meu armário. que cheirava a patchouli. fotos recortadas da revista pop. robert plant robert plant robert plant. com ele descobri o verdadeiro significado para: aparelho reprodutor masculino. se é que você me compreende. nada a ver com as ilustrações toscas dos livros de biologia. ah não babe. era sim a novidade que a calça jeans dele decalcava e eu ... imaginava. cabelos encaracolados, jeans, camisa escancarada e a voz. tempos verdes. com cheiro de patchouli.

robert e jimmy. londres, dezembro de 2007.

os gigantes estão velhos. não existem gigantes novos.

segunda-feira, dezembro 10, 2007



audrey.

domingo, dezembro 09, 2007

nobody reads that fucking shit. blergh!

antonio

the police. houve um tempo quando eu escutava escutava escutava. e na lista de discos da minha vida synchronicity ocupa lugar top top. clássico total. sting todo de preto e badge dourado. me abana. me abana.

sonhando com coisas.

sábado, dezembro 08, 2007

beige. estou beige. assistindo o clip de "momento" no you tube. adivinha?! gravado no hotel ouro verde. quer conhecer o quarto aonde eu dormi? vai no you tube e assista. bebel gilberto em "momento" gravado no hotel ouro verde. minha vida é um filme ...

"mas o melhor é ver bebel no palco,uma espécie de resumo todo nosso de world music. os ritmos e os gestos tem um quê de indiano, um tanto africano e muito de brasil; masespecialmente de um jeitinho bem dengoso e carioca de ser. taí: um show de show."
por: cora ronai em 09/11/2004.

bebel gilberto no palco. começa o set com: tranquilo. e eu fico feliz. feliz. parece que eu pedi e ela me atendeu. ok albinha. eu começo com tranquilo só para você. uma das melhores canções dos últimos tempos. ela não é uma qualquer. ela é ela. não tem a sombra da mãe do pai do tio. ela é bebel. e, como ela mesma diz faz " bebel music ". compreenda quem puder. não é uma música fácil. não é. por isso é boa. estava lotado. todos falando. falando. falando. tipo, esqueceram que havia no palco uma artista trabalhando. ela brinca: " ô gente pra falar..." ninguém se tocou. claro.
a figura no palco é boa. ela é a cara da mãe. a figura no palco é algo que sinceramente não consigo descrever. é forte e doce e gente boa. ela faz música minha gente. música. e acho incrível assistir alguém da minha geração assim tão forte e criativo e cheio de personalidade. um show lindo, sabe? acho que poucos compreenderam. acho também que o local certo seria o golden room, canecão ... ela como tudo o que há de bom nesta vida é para ser curtido assim, com calma. tranquilo. tranquilo.

buchicho: alexandre borges e julia l. eu de um lado os dois lá do outro. casal lindo. ele é lindo. camisa branca. dançando com ela. charme. uau total.

ela não é uma qualquer: filha de joão gilberto e miúcha. sobrinha de chico buarque. tá bom ou quer mais?

o show é dela: bebel gilberto.

gente. gente. gente. a última vez que estive nas noites cariocas foi na década de oitenta. ui. acho que grande parte da minha geração tem grandes lembranças daquelas noites. gente. gente. gente. o rio de janeiro continua lindo. vamos combinar. é lindo. de doer. de manhã. de tarde. de noite. que cidade é este meu deus?! gente gente gente. muita gente me deixa tonta. tanto que muitas vezes perco metade do que rola ao meu redor. não importa. só eu sei. o que eu sei. ahá.me perdi.

adrenalina. subir no bondinho é e sempre será para mim adrenalina pura. cristalizada. cheguei.

chegamos. dez e tals. eu e ele. mônica e rui. silvio e graça. ano novo para mim. você nem imagina o tanto quanto eu passei até chegar ali. caminhos.

cheguei no rio quase às seis da tarde. chovia. na ponte gaivotas e dois aviões pousando no santos dummont. calor e frio. tudo ao mesmo tempo. rio de janeiro afinal. hotel. vou te contar:todos os hotéis estavam lotados. to-dos. police. da gustavo sampaio até o final do leblon. aham. conseguimos uma suite no hotel ouro verde na avenida atlântica. não delire. please. a parada é a seguinte: totalmente surreal o lugar. sabe uma coisa inexplicável? pois é. vou tentar. o hotel foi inaugurado em 1950. são 57 anos. até aí nada demais. é só olhar para o copacabana palace ( sonho ). mas no desespero vambora. juro por deus. nunca, nunca desejei tanto ter uma câmera digital para chamar de minha. só vendo para crer. cenário. eu em um cenário. quarto. enorme. vista para a av. atlântica que vamos combinar dá de mil na vista da delfim moreira. opinião. o quarto cheirava a mofo umidade sei lá. carpete. carpete. tudo muito estranho. twilight zone. dormi. cochilei. banho no chuveiro dentro da banheira. credo. maior medo de tomar um tombo. cuidado. e o copacabana palace logo ali ao lado. ai. mas o banho estava quente. menos mal. figurino: calça jeans e camisa social masculina. eu sou alguma coisa, vamos combinar. mas eu gosto muito. dane-se. perfume ck arco-íris. um bom perfume deixa qualquer figurino perfeito. rua. táxi. o carro ficou numa garagem de um prédio na av.copacabana. credo. só quem cresceu em copacabana pode compreender aquele lugar a ponto de não querer sair correndo dali. suburbão com vista para o mar. táxi. vamos pro morro da urca. e olha aqui: eu sou carioca!

beleza?! acabei de chegar. cansadaça. noite virada coisa e tal. trocentas coisas para contar. deixa eu me recuperar que eu volto já. péraí.

quinta-feira, dezembro 06, 2007

à procura de uma imagem ...

tranquilo
levo a vida tranquilo
não tenho medo do mundo
não vou me preocupar
tranquilo
levo a vida tranquilo
não tenho medo da morte
não vou me preocupar
que passe por mim a doença
que passe por mim a pobreza
que passe por mim a maldade,
a mentira e a falta de crença
que passe por mim olho grande
que passe por mim a má sorte
que passe por mim a inveja,
a discórdia e a ignorancia
tranquilo
levo a vida tranquilo
não tenho medo do mundo
não vou me preocupar
que me passe
a doença que me passe
a pobreza que me passe
a maldade que me passe
que me passe olho grande que me passe
a inveja que me passe
a tristeza da guerra
tranquilo
levo a vida tranquila
não tenho medo do mundo
não tenho medo da morte
não vou me preocupar
tranquilo - kassin. canta: bebel gilberto

quarta-feira, dezembro 05, 2007


joaq.

e eu ... mais uma vez estou aqui. sã e salva. a caravana passa e os cães ladram ( ou é ao contrário?). enfim ... é isso aí.

pax e jolie.

terça-feira, dezembro 04, 2007

santa bárbara,
que sois mais forte
que as torres das fortalezas
e a violência dos furacões,
fazei que os raios não me atinjam,
fazei que os trovões não me assustem
fazei que o troar dos canhões
não me abalem a coragem e a bravura.
ficai sempre ao meu lado
para que possa enfrentar
de fronte erguidas e rosto sereno
todas as tempestades e batalhas de minha vida,
para que vencedor de todas as lutas,
com a consciência do dever cumprido,
possa agradecer a vós, minha protetora,
e render graças a deus, criador do céu,
da terra e da natureza: este deus,
que tem o poder de dominar
o furor das tempestades
que tem poder de dominar
e abrandar a crueldade das guerras.
amén.

segunda-feira, dezembro 03, 2007

howard schatz

" if there's anything i can do, just let me know."
from: keith richards
to: eric clapton

estou acordada.

domingo, dezembro 02, 2007


s.j.p.

baba babe. babe baba.


w.m.

1. zé susto e a bíblia dos sonhos - sylvia plath.
2. a poética do suicídio em sylvia plath.
3. cartas de aniversário - ted hughes.
4. granta.
5. alguns poemas - emily dickinson.
6. diário e cartas - katherine mansfield.
7. minhas queridas - clarice lispector.
8. era no tempo do rei - ruy castro.
9. einstein: sua vida, seu universo - walter i.
10. eric clapton - eric clapton.

vitrines: osklen e richards para mulheres. olha bem isso: calça em malha listradinha e camiseta em malha. chic. bem chic. preço da calça: trezentos e cinquenta reais. a blusa não prestei atenção. na osklen vestido longo arco-íris. chic. chiquérrimo. o preço estava naquelas plaquinhas que eles colocam no chão em letras minúsculas só para te fazer pagar aquela cena ridícula: abaixa abaixa até o chão para ver que teu dinheiro não chega. ok. acho que estou curada. apesar de haver saldo bancário não entrei. não comprei. não fiquei arrasada. não fiquei triste. ahaha. deve ser isso. ser adulta. coloquei na minha cabeça que vou guardar, juntar, economizar dinheiro. e repito estas palavras diariamente como um mantra: guardar juntar economizar. daqui pra frente tudo vai ser diferente ....

já é natal. às 16:00 horas o shopping está lotado. foto com papai noel. natal. jingle bells.

1. cesto para roupas sujas.
2. cesto para roupas limpas.
3. tábua para passar roupas.
4. torradeira.
5. sanduicheira.
6. cafeteira.
7. micro-ondas
8. tábua para corte de carnes.
9. árvore de natal.
10. enfeites para a árvore de natal.
11. tapete para banheiro.
12. varal de chão.
...

suspira babe, suspira.

javier bardem

quarta-feira, novembro 28, 2007

h2o by howard s.

just a dream. sonhei com w.m. a noite inteira. conversando numa mesa de bar. até meus sonhos são platônicos.

terça-feira, novembro 27, 2007

e por falar em nelson motta ele esteve em cabo frio uns dois meses atrás. deu uma entrevista no teatro municipal da cidade. tá. mariana foi com o namorado bacana e jornalista. pediu autógrafo pra mamãe aqui. ele a chamou de gatinha. eu acho ele uma coisa. pequenininho e gostosinho.

tim maia. nelson motta lançou livro e só ouço boas críticas. enfim, tim maia morou no meu edifício. edifício araquem se não me engano apartamento 401. era alugado mas de frente pra praia. eu devia ter uns quatorze quinze anos. só encontrava de manhã cedo. eu indo para à escola ele chegando, é claro. nunca me deu bom dia. nunca falou oi. nunca nem olhou pra minha cara. nem mesmo quando estes encontros eram dentro do elevador. ahaha. eu e tim maia no elevador. olhava pra ele e ficava imaginando o que eram aquelas manchas que ele tinha no rosto. tinha medo dele também. sei lá. nunca comprei nenhum disco do tim maia. não sei. não gostava dele mesmo. acho que vou comprar o disco ( disco não alba regina, livro ! ) para ver e o que nelson motta tem para me contar. vai ser difícil mudar minha opinião mas vou tentar. me dê motivos ....

segunda-feira, novembro 26, 2007

texto maravilhoso de rosana hermann no ql. como é bom não mesentir só nos meus sentimentos.

eu sinto saudade. de todos os que amei. de bons momentos. eu sinto saudade. os últimos dias foram de saudade. tanta que foi gerado um post. estava com saudade do tom. escrevi. hoje não aguentei de saudade. fui até a minha rua antiga procurar por ele. parei o carro na porta da garagem. desci do carro. chamei uma duas três vezes. lá vem ele miando miando saindo da garagem ao lado da minha ex casa. direto para minhas pernas ronronando e miando. chorei baldes com ele nos meus braços. a dúvida me dividindo em sei lá quantos pedaços. agi por impulso. abri a porta do carro com ele nos meus braços e nos trouxe para casa. agora estou aqui. estamos aqui. eu e ele na nossa escrivaninha. eu escrevendo. ele tomando banho de sol num final de tarde. ( ai quem dera eu pudesse buscar minhas outras saudades assim ). tom e eu.

a.

domingo, novembro 25, 2007

o céu é o mundo paralelo. eu acredito em mundo paralelo.




jardim botânico. novembro de 2007. é incrível o que este lugar faz comigo. não sei não. sacode minhas emoções. não são apenas árvores e plantas e tudo mais. para mim é um jardim sensorial. mesmo. porque sinto tanto tanta coisa ... tá. estávamos nós ali no laguinho olhando e olhando os peixes ( acho os peixes os animais mais sem graça do mundo. ) e este sr. parou bem ao nosso lado. comecei a construí-lo na minha visão de baixo para cima. tênis calça jeans clara camisa cabelos brancos ( bran-cos) e óculos. susto. apontava cada peixe e os documentava. explicava um por um. eu parada olhando para ele. não, encarando. mesmo. arranquei a máquina da mariana e fotografei. assim, na cara dura. sem vergonha. invasão. sabe porque? ele era igual ao meu pai. viajei no senhor. tipo: será que ele é meu pai? travestido de alguém? e ainda me chega com este sotaque não sei da onde? pensava e pensava: como é igual ao meu pai ...poderia ter sido meu pai ali. aquela era uma manhã de novembro no jardim botânico como tantas que eu tive com ele. sons. sensações. era novembro no jardim botânico.

25 de novembro. hoje é o dia do aniversário do meu pai. lembrei que eu nunca cantei parabéns com ele ou comi o pedaço de um bolo de aniversário com ele. sei não. às vezes eu penso que só nos lembramos do aniversário dealguém por mera repetição sabe como é? pois é. eu sei que o dia 7 de setembro é o dia da independência bla bla bla. eu sei que o dia 25 de novembro é o dia do aniversário do meu pai. olha só eu me perdendo novamente. sendo assim, me lembrei. tá. mas a verdade verdadeira é que eu lembro dele todos os dias. hoje é dia 25 de novembro.

sábado, novembro 24, 2007

carlos alberto riccelli tem 61 anos. bruna lombardi tem 55 anos. eu tenho 44 anos. nunca li tanta inutilidade num dia só. quanta bobagem. quanta inércia. quanto absolutamente nada. nada nada.

ao lado do meu hotel, já é meu tamanha é a intimidade, há um café - livraria. tão arrumadinho. donos franceses. simpáticos. como assim franceses e simpáticos? pois é. milagres acontecem até com os franceses. o fato é que eles tem ótimos títulos. livros lindos. e pequei. grande coisa. mas como já saquei que deus me ama apesar dos meus pecados, pequei novamente. pronto: chacal, virginia w., katherine m. , um sobre a livraria shakespeare and co. e sua proprietária sylvia beach. capote. estou em shakespeare and company. sonhando. que um dia eu serei a proprietária de uma livraria. ler e sonhar.

na verdade eu queria um vestido armani. cry babe.

a loja tem vestidos. vestidos super coloridos. de jersey. longos. curtos. meio década de setenta. sabe como é? eu não gosto de jersey apesar de ser gostoso o contato dele com a pele. sempre meio gelado. bom no verão. mas é que jersey e me lembra aqueles vestidos chemisier ( ? ) que são vendidos em lojas duvidosas na av. copacabana. esquece. vesti uns cinco, sei lá. a vendedora me empurrando mais um mais um. eu pensando: ela tem uma meta pra bater. tenha dó. ela parecia uma daquelas cantoras da série antonia e com certeza sabe disso. por isso, segue direitinho o modelo. tá. tenho 1,55 de altura ( claro ) estes vestidos longos podem ser um vexame. ainda mais coloridíssimos e pra fechar de jersey! então ela me joga o último. branco com desenhos em preto e um toque de vermelho ... quando vesti parecia que estava sendo coberta por um lenço gigantesco e gelado. fiquei feliz. devo dizer que comprei por impulso. mas é lindo. não sei se vou usar. se vou usar só uma vez. não sei. mas comprei o vestido de jersey colorido. quem diria. eu vestindo jersey.

se vou à banca prefiro nem olhar para jornal estas coisas. pelo menos não o primeiro caderno. pois é. fico só no segundo caderno. eu sei que vivo no planeta terra. não preciso que fiquem me lembrando isso o tempo todo. então tá. revistas bobinhas. não leio caras acho pra lá de cafona. vou de quem e contigo ( ahaha ). casamento de dois atores. maria e caio blat. a tal maria vivia esbarrando em mim no supermercado princesa em búzios. ela era casada com o paulo betti ( ainda não compreendi a troca betti/caio blat ) tá. igreja cheia de atores. escalão 1, 2, 3. globo e record. a mais chique? christine fernandes. tudo bem. ela não é uma atriz top top. mas é chic. daquelas que podem se enrolar num metro de chita florido calçar uma havaianas cor de laranja e sair. chic. para ser chic é necessário nascer chic. christine fernandes: a mais chic.

cinema ontem. joaq p. adoro. na minha lista de dois ele fica ali se revezando com w.m. nossa. uau.

" my name is joaquin, and i am an actor ."

sexta-feira, novembro 23, 2007




dia lindo. lindo. sol. mas não estava quente. o tempo estava temperado. então fomos almoçar. não havia compromissos. nem dúvidas. não havia nada que agitasse nossos corações. havia somente a tranquilidade de um dia temperado. será que isso é somente?

quinta-feira, novembro 22, 2007




este é tom. tom cat. my cat. quem sabe de mim conhece nossa estória. esbarramos um no outro na esquina da minha antiga casa. ele era pequeno. muito pequeno. e magro. e tudo mais. coloquei ele no carro e levei pra casa. isto era setembro de 2005. daí pra frente nos tornamos amigos. muito amigos. sabe como é? ele cresceu. e passava horas na janela olhando para o jardim. horas na janela. durante o dia durante a noite. um belo dia ele sumiu. sumiu. sumiu um dia inteiro. fui para a rua e gritei por ele. então tá. os gatos não são como cachorros ou gentes. gatos são gatos. seres totalmente à parte neste mundo de meu deus. tá. ele voltou no dia seguinte. miando e miando. eu cismava que, quando ele fazia isso estava me chamando. então ele pulava na escrivaninha se arrumava entre o monitor e a impressora e dormia enquanto eu escrevia lia sei lá mais o quê. tom saía todos os dias. aprendeu a dar a volta no quarteirão. então, muitas vezes entrava pela porta da frente. pois é. ele sentava na frente da porta e miava até eu abrir. tom cat.
nos meus dias de angústia, pode ser doideira da minha cabeça, ele não saía de casa. ficava ali. deitado num cantinho perto da escada. chegava perto de mim, roçava a cabeça na minha mão e voltava para seu posto. então, no dia seguinte voltava para a rua. ia e vinha. absolutamente livre. quando chegávamos de carro e eu abria o portão lá vinha ele miandomiando miando e entrava em casa comigo. tom cat. foi então que nos mudamos. de uma casa para um apartamento. coloquei meus gatos naquelas caixas que carregam gatos para cima e para baixo. e lá veio tom cat para o apartamento. nas janelas e nas varandas, redes. temos crianças em casa. era o início do martírio de tom cat. então ele fez número 1 e número 2 pela casa toda. esperei. achava que ele estava estressado com a mudança. passaram-se os dias. tom cat fez pipi bem no meu pé. fez pipi e sentou ao meu lado. ok. andava pela casa. passava horas na mesma posição olhando para a rua. miava miava miava. triste. tom cat triste. poor tom cat. houve então aquele dia em que ele me seguia pela casa toda miando e miando. poor tom cat. sentei no sofá. ele sentou na mesinha bem a minha frente. olhar fixo. eu lembrei de uma música do paul mc cartney ... when you're young and your heart is an open book you used to say live and let live... e fiquei triste. poor alba regina. percebi que a alegria do meu tom cat estava nas minhas mãos. gatos. não são seres humanos. a cat is a cat is a cat. ok. peguei a caixa para gatos e o coloquei dentro. voltei à rua aonde morava. desci do carro e coloquei a caixa no chão. abri a portinhola. ele saiu. lentamente. lentamente. aumentou a passada e foi. nem olhou para trás. ele foi. tom cat. o único. tom cat. você compreende que eu não tinha o direito de ir contra a natureza dele? não. eu não podia. tom cat é o gato. os gatos são livres. liberdade para os gatos. salve tom! ( porque enquanto ele sofria aqui trancado no apartamento lembrei de mim e do meu desejo de ser livre ).

a parada é o seguinte: estou lotada de coisas para escrever aqui. tá. elas ficam aqui dentro de mim pipocando disputando quem vai sair primeiro e dá nisso: fica tudo travado. travado. então é necessário um pouco de paciência ( minha, of course ). estou aqui. muita calma nesta hora.

hello crazy people!

quinta-feira, novembro 15, 2007

angelina jolie na marie claire. gostei demais. sempre me senti meio lotada de angelina jolie e brad pitt o tempo todo. aquela coisa. eles também, com certeza sentem isso também do jeito deles. enfim, gostei de cada coisa que ela disse. tá. hoje me vem a "notícia" que eles compraram uma ilha artificial sei lá aonde que possui o formado da etiópia em homenagem a filha deles zahara . sei lá. só sei que a tal ilha custa tipo uns seis milhões de dólares. seis milhões ou mais do que isto. fiquei meio passada. sei lá. tomara eles usem este espaço para coisas boas e úteis. tomara. voltando, de qualquer jeito lendo a matéria em m.c. percebi que no fundo no fundo somos todas mulheres. mulherezinhas.

brainstorm. tem acontecido comigo. porque não sei o que acontece. melhor dizendo,é claro que sei, enfim, porque tenho brancos homéricos na minha vida. tipo não me lembro de períodos. como se eu nunca os tivesse vivido. tá. então agora reservo momentos para mim. puxando e puxando pela memória. como um gato brinca com um novelo de lã. tá. a amber f. comentou outro dia que viu ele. selton mello. e puff! lembrei de uma vez em ipanema. tipo uns dez anos atrás. eu na prudente indo em direção a visconde de pirajá ali pertinho do teatro ipanema. eu esbarrei nele. tipo,literalmente eu esbarrei nele. eu não disse nada ele não disse nada. mas olhou assim bem dentro dos meus olhos. só lembro do olhar dele. o olhar do selton mello. é o olhar do selton mello. ( das coisas de ser carioca ).

eu estou aqui. sem muito tempo. mas estou. estou cuidando da vida. de um jeito bom. sabe como é? experimentando coisas novas. tentando coisas novas. então, estou indo. e estou bem. lembrando de uma canção do simon and garfunkel que dizia slowdown you move too fast you got to make a morning last... pois é. respirando. ar pra dentro ar pra fora. indo devagar com o andor porque o santo é de barro meu amor.

segunda-feira, novembro 12, 2007

eu só ando mesmo em boa companhia. fui deitar ontem à noite enquanto meu quarto era iluminado por trovões. não caiu nenhuma gota d'água. muito barulho por nada. no problem porque eu gosto mesmo é da energia que rola e do cheiro que chega em mim. enfim, finalmente consegui dormir. e, sonhei. claro. o que seria de mim sem meus sonhos? sonhei sonhei. morro da urca lotado de gente. é quando ele esbarra em mim. ele. com uma camisa bem década de setenta verde garrafa ( olha bem a riqueza de detalhes ) e um copo na mão. tá. ele esbarrou em mim e fiquei estática olhando pra ele. ele sorriu e seguiu em frente. eu chorando. tipo perguntando pra todo mundo: você viu? você viu quem era? aquele ali!!! tá. eu esbarrei no vinicius de moraes no morro da urca. vinicius de moraes no morro da urca! quer mais? tá. só faltava meu tom. nada mais. mais ainda rola. ah se rola! ( eu e meus sonhos).

domingo, novembro 11, 2007

algumas coisas mudam. outras nem tanto. sonhei com o cara a noite inteira. eu e meus sonhos.

w.m.

muitos dias fora. a vida aconteceu. sempre acontece. sempre. graças a deus. o ano 2007 poderá ser resumido assim: um ano de sustos. sobressaltos. alguns medos. posso dizer que eles meio que tomaram conta da minha vida de fevereiro até o dia 25 de outubro. o dia em que tive novamente a certeza daquilo que nas horas de desespero esqueço, quando deveria me lembrar sempre e sempre: a vida acontece. em fevereiro foi o processo contra o leandro. pânico. depois em março o condomínio aonde eu morava abriu um processo de cobrança contra mim por atraso nas cotas do condomínio. tentamos de tudo junto ao síndico. nada. nenhum acordo. nenhum parcelamento, nada. na administradora do condomínio todos diziam que o sr. síndico não gostava de mim e que o problema havia se tornado uma "vingança" pessoal dele. ele queria mesmo era a penhora do imóvel. meu único imóvel. enfim, minha casa vale cerca de duzentos e poucos mil reais. era meu único bem móvel e abrigava a mim e a meus filhos. minha dívida não chegava a 10% do valor real da casa. passei meses correndo atrás de dinheiro. aqui e ali tentando juntar o valor total da dívida. difícil. nada rolava. nada. e, o sr. síndico só queria o valor total da dívida. pe-sa-de-lo. foi então que a vida aconteceu. dia 22 de outubro, segunda-feira. acordei e, sinceramente me arrastei pra fora da cama. rotina. café. arrumar a casa. almoço enfim, tudo. o telefone toca e um corretor diz que irá levar alguém para ver a casa. tudo bem. pra mim era só mais um já que nada emplacava. sem esperanças eu? pois é. o corretor chegou com a possível compradora. ela entrou olhou olhou olhou. preço. aham. cota de condomínio. aham. chorou um desconto. bla bla bla. disse que voltaria mais tarde com o marido. então tá. como disse era mais uma que não voltaria. meio da tarde. tarde parada. inerte. telefone novamente. era ela. estaria na minha casa em vinte e poucos minutos. voltou mesmo. ela e o marido. pediram pra conversar. ok. sou toda ouvidos. proposta. nada indecente. ok. você acredita? vendi a casa. assim. vendi a casa! pelo preço que pedi. sem problemas nada de nós. vendi. sabe alegria? alívio? sei lá mais o quê? senti. todos nós sentimos. agendamos o dia 25 pra assinarmos o contrato de compra e venda e recebimento do sinal. 25 de outubro. estávamos lá. concretizado. assim. na tarde daquele dia meu advogado liga dizendo que o juiz havia dado uma sentença de penhora da minha casa. o juiz vem a ser o pai daquela ex-bbb fany. deu pra entender a cabeça da garota. o tal juiz não entende nada de justiça. nada. pensa bem comigo: se, aquele casal não houvesse surgido na minha vida, hoje, minha casa, minha única casa estaria penhorada pela justiça brasileira. mas, como a vida é maior que tudo e todos posso dizer que venci. já me mudei. mudamos. em mim esta sensação de recomeço. de uma nova chance. de que a vida chegou pra mim no final e disse: que susto eu te dei hein? mas foi só um susto bobinha. booo !!! aff.

a vida. ah! a vida.

sábado, outubro 20, 2007

porque será que sair pela manhã aos sábados é absolutamente diferente de todos os outros dias da semana? sensações.

sonhos loucos por toda a semana. hoje sonhei com renato russo. conversávamos, ríamos e ele me abraçava apertado. me recuso a acreditar que sonhos sejam apenas sonhos. renato russo e eu.

sexta-feira, outubro 19, 2007

tom cat.

alguém pode duvidar deste olhar?

então a pessoa olha é pensa: quanta falta do que falar. do que fazer. mas é mesmo. minha vida está um tédio só. aí resta ele. porque é feio e gostoso. porque se auto denominou ovni na adolescência. porque quando eu olho pra ele lembro dos tempos bons. olha bem pra ele. você não se joga lá pra trás ( é com z?) enfim, eu me jogo. pros tempos de faculdade quando tudo era absolutamente novo e tudo era possível. quando havia vontade de tudo. então, quando pintava alguém assim tipo ele eu, é claro, ficava assim: apaixonadinha. porque ele parece ser aquele tipo de cara que te segura num papo até perder a hora de voltar pra casa. e dane-se o resto do mundo. tipo aquele cara que entrava na sala de mochilão na aula e você rezava pra deus mandar ele sentar ao seu lado. sei lá. aos 44 estou tão absolutamente entediada. bocejando bocejando bocejando. ( olha só a confusão de você e eu que estou fazendo aqui. não há nada que arrume meus pensamentos). tá. eu fui apaixonada por um cara na época do cursinho pré-vestibular. ainda lembro dele muito. se chamava marcelo ( outro ). era ( ainda é ) neto da dercy gonçalves. e era tudo. tudo absolutamente oposto aquilo que poderia ser considerado bonito. baixinho. cabelo encaracolado. uns olhos tristes. nossa. eu era apaixonada. ele tinha uma caravan toda detonada e ouvia neil young. morava ali na toneleros e como nossas aulas eram à tarde ele vinha da toneleros até o leme pra pegar onda. manhãs de sol e muita muita conversa. depois passamos pra puc juntos. sabe paixão? pois é. ele com aquele jeito de garoto triste e profundo. fundo. ainda sou apaixonada por ele. agora eu compreendi. brainstorm. storm. acho que é isto. eu adoro o wm porque ele me lembra mg e aquela paixão, manhãs de praia, papos infinitos nos pilotis. aonde estará? aqueles tempos e marcelo gonçalves senra? ( não vou reler nem corrigir. vale o que está escrito).


w.m.

quinta-feira, outubro 18, 2007

deborah kerr e burt lancaster.

tropa de elite twice. eu me lembrei do tempo em que eu subia o morro. pára. eu subia o morro do chapéu mangueira ( coladinho ao da babilônia, no leme) porque muitos amigos moravam lá. então eu subia. tranquila. zero stress. subia e lá de cima assistia aquela vista que ninguém de um janelão na avenida atlântica tem. lindo. lindo de doer. coisa que não se esquece. subia descia não importava se estava claro ou se já estava escuro. normal. havia a sandra o mario o fred o kiko o mido o cabelinho tantos ... todos lá do morro. então os anos noventa chegaram e tudo começou a mudar. baile funk e ninguém dormia nem no morro e nem no asfalto. tudo começou a mudar. e como a peste eles se alastraram e dominaram. ninguém tem paz. nem no morro nem no asfalto. já não se sobe mais o morro para assistir o pôr do sol e o mar. acabou. a paz. a inocência. a delicadeza. acabou. com um tiro de fuzil.

como diria marina w. este é um blog sobre wagner moura e nada mais.

pra completar ele, wm, anda num fusquinha 68 cor de café com leite. e segundo a repórter da trip ainda carregou a bolsa dela. é ou não é totalmente demais hein?

w.m.

quarta-feira, outubro 17, 2007

compulsiva. compulsiva. compulsiva. compulsiva. compulsiva. compulsiva. compulsiva. ...

w.m.
( monotemática. ainda. )

domingo, outubro 14, 2007

w.m.
( monotemática ).

a rotina é sempre a mesma. ahahaha. never mind.

duas caras. é o nome da novela. assisti umas três vezes. chata. muito chata. assim como é assustadora a suzana vieira. socorro. ontem quase caí de susto com aquela figura estranha com mega ultra hair loiro. credo. gente. ela brigou com a rudy? só pode. porque a tal senhora é baixinha atarracada sem pescoço com uns peitos enorrmes e aquele cabelão. credo. e tem a favela. global é claro. toda arrumadinha. limpinha. sem traficante. sem vapor. sem viciado. sem jogo do bicho. gente, é o paraíso tropical! tá feia a coisa.

sábado, outubro 13, 2007


quando raul cortez foi embora o chamei de sir. agora quem parte é paulo autran. sir. sim. os tempos estão ficando cada vez mais difíceis. delicadeza. a delicadeza está partindo. lentamente. to sir with love.

neste exato momento lendo: elite da tropa.

já fui assaltada. três vezes. na primeira um camarada levou meu relógio champion ( de borracha ) quando eu voltava de ônibus da faculdade. era década de oitenta. ok. na segunda eu estava comprando uma buginganga qualquer num camelô na av. copacabana quando fui cercada por três pivetes. levaram meu relógio casio aqualung. era década de noventa. ok. na terceira eu estava no meu carro um chrysler stratus ano 98. eu e leandro. rio de janeiro. 14 de fevereiro de 2006. sol de rachar. meio-dia e tal. sinal. duas motos. quatro bandidos. armados. perdeu perdeu desce desce. obedecemos. lá foram eles com o meu carro. século xxi. tá. o luciano huck foi assaltado e levaram o rolex dele. escreveu um texto puto da vida. palmas pro luciano huck. quer saber? eu também deveria ter escrito uma carta quando fui assaltada. nas três vezes. olha aqui, levaram algo que era meu. que me pertencia. que eu paguei. com o meu dinheiro. era meu. meu. sacou? aí vem um safado e leva na cara dura. pra entregar numa boca qualquer pra cheirar fumar ou pagar dívida pra traficante. eu pago meus impostos. para cada coisa que eu compro pago impostos. eu pago. pa-go. sacou? agora vem estes babaquinhas caindo na pele do luciano huck. porque ele tem um rolex. eu queria ter um rolex. não tenho porque não posso. vamos combinar. todo mundo gostaria de ter uma boa situação na vida. não é não? papo brabo dessa gente. fez muito bem o luciano huck gritar. qualé? gente!!! acorda!!! não é bonito bater palma pra bandido e todo este papo de o sistema bla bla bla. é filme mostrando a bandidagem, cd, dvd ... e eles lá crescendo pra cima da gente. bandido bom é bandido morto. fala sério. por isso fico aliviada quando leio um texto como o do huck. o cara chegou até aqui trabalhando. ralando. as coisas dele são compradas com a grana do trabalho dele. então ele merece. casa em angra. helicóptero. relógio rolex. e tudo mais. eu também teria tudo isso. repito. mas não teria uma louis vuitton porque acho cafona. dinheiro é bom. bom. como dizia a minha avó dinheiro não traz a felicidade mas manda buscar. chegamos a um ponto que conseguiram nos convencer que é feio ter dinheiro ter coisas boas. não me venham com papo de ostentação. ostentação é coisa de bicheiro. estou falando de ter um vida boa. legal. justa. me perdi. ah. estou feliz. porque li o texto do huck. porque assisti tropa de elite. se eu sou reacionária? sim talvez. mesmo assim ainda penso que bandido bom é bandido morto. experimenta dar uma volta no dono do morro pra ver o que te acontece. com certeza você não receberá flores. acorda gente!

rolex. the oyster perpetual lady date just. em aço e ouro 18k. preço em dólares: $ 3,600.

quinta-feira, outubro 11, 2007

nestas últimas semanas acendi umas três velas. daquelas grandes. copo d'água ao lado. incenso. oração. sei lá. das duas uma: ou desistiram de mim ou tudo não passa de estorinha pra gente dormir. como eu sou bobinha.

dia destes. outro dia sem computador. tédio total. tevê era tudo o que havia. pff. mtv. sei lá a quantos anos eu não assistia emetevê. tá. era o vmb. daniella c. como apresentadora. eu tenho medo da daniella c. o que é aquela boca? help! tá. valeu a pena por causa dela: juliette. juliette e sua banda. sensacional. sabe aquela coisa? tudo perfeito. certo. correto. rock n' roll do bom. ela no palco é tudo. cantando hot kiss esbravejando: " i'm spinning around the room i can't sleep your little girl wants fffffff ... " absoluta. total.

juliette and the licks

você aí. responda: você já tomou uma dura da polícia? então tá.

eu havia dito para mim mesma que não iria assistir tropa de elite. afinal, vamos combinar que não há absolutamente nada no filme que eu, brasileira, carioca e sã não saiba. e você também. mas, mariana me convenceu e lá fui eu assistir tropa de elite. olha aqui, vou perguntar: qual é a comoção? felicidade talvez. alívio talvez. satisfação talvez. tudo isso e um pouco mais talvez. ok. fui assistir. gostei. adorei. amei. vou assistir novamente. mas acima de tudo está wagner moura. eu sempre soube. desde que o assistia naquela série quando ele se travestia e depois na novela do falabella. este homem ... ah este homem. olha aqui sou carioca e quem é carioca sabe muito bem que é absolutamente normal esbarrar em globais na padaria na farmácia na banca de jornal na pizzaria etceteras. então nunca pedi um autógrafo. nunca. acho perda de tempo total. maior aluguel. acho que só pediria um pro al pacino. só. não. pediria um pro wagner moura. pronto. porque não existe ninguém depois de wagner moura sacou? ninguém. eu não daria pro fabio a. mas daria pro wagner moura. alguém aí me diz : em que rua do jardim botânico mora o wagner moura?!

wagner moura.