Dedicatórias - parte VIII

quinta-feira, maio 18, 2006

Não faz muito tempo que eu a encontrei aqui - onde mais poderia ser?!

Parece que foi outro dia, mas o sentimento, a sensação foi de que nos conhecemos desde sempre, nos primórdios dos tempos em que questionávamos a existência de tudo! Desde então não consegui ficar longe dela e descobri (e ainda descubro) em suas falas tantas coisas que são minhas! A paixão por JP me fez rir, de mim,porque também sou apaixonada por um Joaquín - o Cortez e por Richard Gere e mais uns outros... Ela entende tão bem esta paixão que sentimos por estes homens e que não muda em nada nossos sentimentos para com as pessoas que estão ao nosso lado (aqui, marido-Mauro se diverte com as minhas doideras e aí­ Leandro nãoo deve ser diferente, porque afinal ele sabe a mulher que tem, porque se não soubesse não a teria, ora, ora!)

E sei que um dia vou estar de frente pra ela, olhando nos olhos, segurando sua mão antes do abraço e dizendo: Albinha!!!!! Você se espalhou em meu coração!!!!

Das coisas que gostamos juntas, escolhi este poema que é a nossa cara, porque amanhã pode ser tarde!



"Alguns guardam o Domingo indo à Igreja
Eu o guardo ficando em casa
Tendo um Sabiá como cantor
E um Pomar por Santuário.
Alguns guardam o Domingo em vestes brancas
Mas eu só uso minhas Asas
E ao invés do repicar dos sinos na Igreja
Nosso pássaro canta na palmeira.
É Deus que está pregando, pregador admirável
E o seu sermão é sempre curto.
Assim, ao invés de chegar ao céu, só no final
Eu o encontro o tempo todo no quintal."
(Emily Dickinson, 1830-1886)

beijos,

Luci